Por que Assassin’s Creed deve revisitar o cenário do Egito Antigo de Origins

Origins tem um mundo aberto imersivo, mas apenas um pequeno pedaço da história pode ser explorado. Retornar ao antigo Egito desbloquearia mais histórias em potencial.

Por que Assassin’s Creed deve revisitar o cenário do Egito Antigo de Origins. Assassin’s Creed Origins rapidamente conquistou os fãs com sua forte atenção aos detalhes. O cenário egípcio antigo em que o jogo se passa se concentra em como a Irmandade dos Assassinos começa durante a turbulência em torno do último reino do Egito. Os fãs puderam aprender mais sobre o mundo em que Bayek vive e como os diferentes países estavam interconectados através do mapa-múndi aberto do Egito. A Ubisoft seguiu Origins com um mundo aberto maior em Odyssey e um ainda maior em Valhalla. Assassin’s Creed faria bem em retornar ao Egito Antigo, já que os fãs só puderam explorar um pequeno pedaço de um mundo e uma história muito maiores.

A egiptologia tem fascinado as pessoas ao redor do mundo há muito tempo, então não é surpreendente como Origins rapidamente se tornou um favorito dos fãs. O Egito tem uma longa história de rica cultura e mitologia que fornece uma identidade única que perdura por milhares de anos. Muitos fãs adoraram a Trilogia Ezio, pois foram capazes de crescer junto com Ezio durante sua exploração da Itália e mais tarde. O lançamento anual de jogos da Ubisoft fez com que os jogos parecessem apressados. Os jogadores se sentiram desconectados dos personagens, pois muito conteúdo foi embalado em títulos únicos. Origins deu aos jogadores a chance de se conectar com Bayek e aprender mais sobre seu mundo, mas ainda há muito que ainda pode ser revelado.

O mapa de mundo aberto de Origins permite que os jogadores explorem pontos de referência da vida real no Egito, tanto ainda de pé quanto caídos no tempo. Os infames monumentos de Alexandria, a Biblioteca e o Farol não existem mais hoje, mas permanecem bem conhecidos. Os jogadores podem interagir com ambos os monumentos como eles existiriam há milhares de anos. Com tantos marcos famosos em todo o país, não faltam lugares históricos reais para conhecer e descobrir segredos. A Origins fez um excelente trabalho ao recriar os monumentos próximos de como eles são na vida real ou como os especialistas acreditam que eles teriam ficado. As pirâmides ainda têm seu invólucro branco e topos dourados, e os templos e edifícios têm obras de arte vibrantes e hieróglifos pintados em todas as paredes.

O reinado ptolomaico do Egito marcou o fim de seus faraós à medida que Roma se expandia. Bayek viveu durante a conquista romana, quando muitas culturas estavam conectadas por meio de ocupação, alianças ou comércio. O Egito ganhou influência da Grécia quando Alexandre, o Grande, avançou em sua busca para conquistar o velho mundo e arrancar o poder de Roma, que assumiu o controle após a morte de Cleópatra e Marco Antônio. Origins mostra como os eventos da história são interconectados, com jogadores capazes de experimentar os eventos através dos olhos de Bayek enquanto ele navega pelo caminho pelos estágios iniciais do domínio romano no Egito. Alexandria tornou-se a vanguarda das instituições de ensino graças à Grande Biblioteca. Muitos estudiosos famosos da história eram conhecidos por terem estudado lá, pois todos os documentos que entravam na cidade eram copiados e armazenados lá.

Enquanto Bayek estabelece as bases da Irmandade, primeiramente conhecida como Os Ocultos, ele interage com pessoas de todas as esferas da vida, desde os civis até a mais alta realeza, a própria Cleópatra. O jogo também faz um excelente trabalho dando aos jogadores uma visão da vida diária dessas pessoas. Até o estilo de se vestir e as ocupações das pessoas diferem de cidade para cidade. Cada cidade também adorava um deus diferente. Um dos exemplos mais notáveis ​​é Krokodilopolis, cujo patrono foi Sobek, o Deus Crocodilo.

Os jogadores também podem experimentar a ascensão e queda das cidades, como a mudança de Memphis como capital para Alexandria, levando ao seu declínio. Origins ainda mostra a evolução da população do Egito para se tornarem mestres construtores, sendo um dos exemplos mais famosos a Pirâmide Curvada.

O Egito continua sendo uma das sociedades antigas mais estudadas hoje. A capacidade dos egípcios de construir monumentos duradouros sem tecnologia moderna continua incrível. Assassin’s Creed atingiu a marca com a precisão da mudança do Egito ptolomaico de um reino independente para ocupação romana. As influências de outras culturas, principalmente Grécia e Roma, ainda são sentidas hoje. Os fãs puderam experimentar a história em um sentido mais real, em vez de simplesmente ler sobre ela. Com um retorno ao Egito Antigo, os jogadores podem até testemunhar como os Ocultos se ramificam do Egito para formar a Irmandade que se estende por todo o mundo.

 

Fonte: CBR

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