Este episódio mostrou mais uma vez que “Mando”, o mandaloriano sem nome e sem rosto é um badass silencioso e ao mesmo tempo com bom coração. Fora que é o dono de uma das armaduras mais brilhantes da galáxia. Temos mais do bebe Yoda mas sem o focar tanto. No geral o episódio retorna com as aventuras dos iniciais e é bem melhor que os dois últimos. Pois consegue avançar um pouco no desenvolvimento do protagonista assim como insere novos personagens a trama.
AVISO: Daqui para frente este texto contém spoilers do 6º episódio de The Mandalorian
O roteiro de Christopher Yost e Rick Famuyiwa não perde tempo e já mostra Mando chegando na base espacial de Ranzar Malk (Mark Boone Junior, de Sons of Anarchy) já velhos conhecidos. O “amigo” o contrata para uma missão, sabendo que o protagonista está com problemas com sua guilda, assim como sua nave Razor Crest, para libertar alguém de um transporte prisional da Nova República. Para isso, o mandaloriano é inserido em uma equipe composta de Mayfeld (Bill Burr), um humano ex-atirador de elite do Império, Burg (Clancy Brown, o eterno Kurgan, de Highlander e que também deu voz a Savage Opress em The Clone Wars), um devaroniano particularmente grande e forte com dois chifres, Xi’an (Natalia Tena, a Osha de Game of Thrones), uma Twi’lek que só usa facas e Q9-Zero (Richard Ayoade), um androide que pilota naves com habilidade.
Ao invadir a nave da nova república (Ranzar Malk tinha informado que apenas droids faziam parte da vigilância), o time se depara com um piloto humano da nova república o que deixa Mando pensativo. Mesmo sem ver seu rosto é engraçado como podemos perceber suas reações. Então tem início uma “guerra” entre os membros da equipe para decidir o que fazer. O capitão da nave ameaça dar um sinal da guarda da nova república por meio de um comunicador portátil. Então de repente o situação é resolvida. O capitão é assassinado por Xi’an ao arremeçar uma de suas facas. Mas antes ele consegue avisar a nova república pelo comunicador.
Então o time tem 20 mim para libertar o prisoneiro. É revelado que o mesmo é irmão de Xi’an (Muito mais sem escrúpulos que ela). Como era esperado, mando é traído e jogado dentro da cela que estava o prisioneiro. Mas o herói fodão consegue dar um jeito e sair do cativeiro. Assim ele vai pegando um a um seus antigos “companheiros” até devolver o prisoneiro para o contratante. Claro mando é malandro e sabe que está lidando com golpistas. Então ele deixa o comunicador na base e sai antes que as X-wing da nova republica destruisem o local.
Este episódio plantou itens para os próximos, o que é importante para uma série. Contou um pouco do passado do herói e também trouxe muitas referências da trilogia original (o devoniano, os Twi’leks, o guarda alderaniano), que é um recado para os fãs que eles estão alinhados com os cânones originais.
Uma coisa que achei interessante, mas um pouco subliminar, foi que mostraram que o Mando, além de um guerreiro formidável, é estrategista: como um jogo de xadrez, ele separou os inimigos e deixou o inimigo ganhar parte do jogo (Sun Tzu – fazer o inimigo te subestimar) ao devolver o prisioneiro e receber sua recompensa, para só então aplicar o xeque-mate, deixando a eles aos X-Wing da nova república.
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