Faltando apenas três episódios para a 1ª temporada de The Mandalorian acabar, já adianto que até agora parece que temos o episódio mais “fan service”. Explico mais a frente. E claro, pitadas de “western spaghetti” como George Lucas inseriu ao criar a franquia nos anos 1970. O título do episódio revela tais referências. Como no episódio anterior, The Gunslinger (A pistoleira) também tem seus defeitos, pois está deixando um vazio narrativo na história principal e de desenvolvimento de personagens que pode não ser bom para o andamento da série como um todo.
Já está até estranho ter sempre o esquema “fuga da semana” protagonizado por um sujeito de armadura e pronto, mais nada. O bebê Yoda é aquele “plus a mais” cuja presença, por mais estranho que possa parecer, já cansou simplesmente pela necessidade de todo o episódio perder preciosos minutos focando no fofo personagem. E, ao longo da jornada, outros personagens potencialmente interessantes vão sendo apresentados e, sem cerimônia alguma, deixados de lado.
AVISO: Daqui para frente este texto contém spoilers do 5º episódio de The Mandalorian
Neste episódio, Mando precisa pousar em Tatooine (após uma cena muito legal de batalha espacial que infelizmente dura pouco) para que o espectador seja lembrado mais fortemente ainda que essa é uma série que se passa no Universo Star Wars, com direito a um “cosplay” de Han Solo de nome Toro Calican (Jake Cannavale) subcontratando o protagonista para capturar Fennec Shand (Ming-Na Wen), uma mercenária de alta periculosidade. Todo esse encontro é arquitetado para repetir eventos de Uma Nova Esperança, amplificando o cada vez mais fan service que falei no início (motos speeds, drones, capacetes de stromtopers fincados, taberna do filme clássico e a mesa onde Han solo da o famoso tiro são usadas para alegria dos fãs de carteirinha). Voltando a história, a desvantagem, aqui, é que Calican e Shand são genéricos demais, não tendo nem de longe o carisma de Kuiil ou a imponência de Cara Dune. A única personagem nova que se salva – e mesmo assim por pouco – é a mecânica-que-se-torna-babá, Peli Motto (Amy Sedaris), cuja presença se justifica apenas para que Mando não tenha que carregar o bebê Yoda para o meio do deserto (ainda que ele inexplicavelmente largue a criança na nave sem dó na consciência).
Ao enumerar os defeitos acima, pode parecer que achei tudo ruim o episódio, mas não é isto. Só gostaria que os personagens evoluíssem mais na narrativa. O que não aconteceu no episódio. Entretanto ele não deixa de ser divertido e simples como Star Wars deve ser. Devo mencionar que um personagem misterioso aparece no final. Estão falando em Boba Fett, bem, não sei se gostaria de vê-lo de volta. Teria que ser algo justificado e tê-lo como coadjuvante não sei se seria algo acertado.
“Aposto que o misterioso personagem é Greef Carga. Já foi mostrado que ele não morreu pois o Beskar em seu bolso o salvou da morte certa após o tiro de mando.”
The Gunslinger é mais diversão nessa galáxia muito, muito distante e eu acho que é só com isso que teremos que nos contentar em The Mandalorian. A séria tem potencial para ser mais que apenas “legal”. Quem sabe não temos uma reviravolta?
Episódio fraquissímo! fico p*to pq toda serie tem o episodio que não acontece nada só pra encher linguiça. Era melhor a temporada ter 7 episódios. Eu prefiro quando a série se desenvolve acelerada. Questão de gosto. Tomara que os 3 restantes sejam melhores.
Um comentário sobre o enredo. A galáxia está cheia de caçadores de recompensa atras do Bebe Yoda. Como nao apareceu ninguem enquanto ele tava com o mecânica babá? Pra mim é um furo de roteiro…. sei lá
Até que foi mostrado no início do episódio um caçador (na batalha espacial), Mas acho que o principal é não desenvolver a história principal. Sobre o império.