[Crítica] | The Mandalorian – Temporada 2 -Episódio 16: The Rescue
O Episodio marca o final da excelente segunda temporada da série
• Cuidado, há spoilers.
Leia a crítica do episódio 9 aqui.
Leia a crítica do episódio 10 e 11 aqui.
Leia a crítica do episódio 12 aqui.
Leia a crítica do episódio 13 aqui.
Leia a crítica do episódio 14 aqui.
Leia a crítica do episódio 15 aqui.
O nome do episodio é bem direto. A missão principal é resgatar Grogu/Babê Yoda das mãos de Moff Gideon o imperial interpretado por Giancarlo Esposito que surgiu no final da primeira temporada como o vilão da série até aqui. Mando (Pedro Pascal) então reúne um time de resgate. Que envolve o sabre de luz negro e os projetos políticos de Bo-Katan que o deseja (explico melhor mais a frente) e Cara Dune que quer levar o vilão a prisão. Boba Fett e sua escudeira entram para ajudar a fim de pagar sua divida moral com Mando.
A ideia então é capturar uma nave imperial sendo que nesta nave está o cientista responsável pela pesquisa com o sangue do bebê yoda. A ideia do Império é criar clones com as características de seres sensitivos a força. Ao abordar a nave imperial, a mesma é tomada pelos mocinhos. Uma coisa a ser destacada são os dois pilotos da nave. Um que não arriscaria sua vida pelo império e outro fiel aos dogmas de controle do império. Uma cena que tem um teor de critica com o momento politizado que passamos hoje em dia. Mas como de praxe os dois são mortos e o cientista é capturado.
Ele acaba revelando a localização do cruzador imperial onde esta o pequeno prisioneiro. Começa então um plano para entrar no cruzador imperial onde é montado dois grupos. Três na verdade, uma vez que Boba Fett é usado como distração para que a nave imperial capturada consiga entrar no cruzador; Conseguindo entrar, o grupo composto pelas quadro mulheres badass e outro por Mando que vai em modo furtivo tentar retirar Grogu do seu cativeiro. As mulheres chegam a ponte de controle do cruzador, mas Bo-Katan não encontra Moff Giedon. Este estava na verdade, na sela de Grogu a espera de Mando. Após lutar com um Darktropper robô bem forte e despachar os outros para o espaço, Mando chega na sela e da de cara com Gideon. Claro o vilão tenta enganar Mando. Os dois começam uma luta. Darksaber contra lança de Beskar (Fica claro que durante a temporada o surgimento da lança era para fazer frente ao DarkSaber).
Mando vence, Gideon é capturado. Então Mando leva o vilão a Cara Dune. Ao tentar simplesmente dar o DarkSaber a Bo-Katan ela rejeita. O vilão então explica que o mesmo deve ser conquistado em batalha pois só quem o possui desta forma pode se tornar o líder mandaloriano. O que vai em encontro com o desejo dela de reconstruir Mandalore e de, mais do que isso, tornar-se líder dos Mandalorianos. Esta questão deve ser retornada com certeza na terceira temporada pois logo acontece o retorno dos super robôs imperiais que Mando tinha despachado para o espaço. Uma grande tensão é criada na sala de comando.
Então surge de repente uma X-wing que entra no cruzador imperial. Um jedi vai em direção a ponte de comando e mostrando toda sua força e combate com o sabre de luz vai derrotando facilmente os robôs fortões de Gideon. Mando abre a porta sem pensar muito e é então revelado quem é o Jedi. Se trata de Luke Skywalker rejuvenescido por meio da tecnologia digital, que confesso ficou muito boa. Mesmo sendo uma cena fan-service, gostei bastante do resultado (alguns fãs em redes sociais tem falado que em poucos minutos de sua aparição, a série entregou um Luke Skywalker muito melhor que toda a trilogia nova. O que você acha leitor? deixe sua opinião nos comentários).
Mando é testado na sua fé desde que encontrou os mandalorianos não-fundamentalistas no começo da temporada. Cada vez mais, Djarin vai tirando o capacete (são duas vezes nesse final de segunda temporada, contra uma vez no final da primeira) e simbolicamente isso nos diz que o Mandaloriano está encontrando uma verdade para si que não seja mais herdada por dogmas e sim descoberta dia após dia, na prática. Então ele retira o capacete para que Grogu o toque e o veja, uma cena que achei bem emocionante se levarmos em conta que o relacionamento entre ele e o pequenino foi bem construdo até aqui. Com o encerramento do arco de Grogu, que na falta de Ahsoka Tano encontra refúgio nos braços de um Luke Skywalker recém-saído de O Retorno de Jedi, as atenções se voltam para os mandalorianos.
Mas não desligue a TV caros amigos, tem cenas pós-crédito. Ela mostra Boba Fett retornando ao seu “ponto de origem”, por assim dizer, destrona Bib Fortuna (voz de Matthew Wood que fez o mesmo personagem e também o General Grievous na Trilogia original e outras obras da franquia) e se autodeclara chefão do submundo de Tatooine, tendo Fennec Shand como aliada, com direito ao que parece ser uma série ou minissérie própria – The Book of Boba Fett – anunciada para o final de 2021, uma bela surpresinha extra depois das duas dúzias de anúncios da Disney, como séries e filmes derivados de Star Wars.
The Rescue encerra com chave de ouro uma temporada realmente muito boa, mesmo tendo o famigerado fan service ou usando a série como chamariz para novas séries, soube manter sua identidade e unicidade, fechando uma história e começando outra. Jon Favreau, sua equipe de roteiristas e elenco de produção estão realmente de parabéns por melhorar o que já era bom e entregar, mesmo após o fracasso em termos de história da trilogia mais recente, uma obra de qualidade e que respeita muito esta inesgotável galáxia muito muito distante.
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