Vídeo compara Skull and Bones e Assassin’s Creed Black Flag; veja!

Skull and Bones teve um caminho espinhoso até chegar aos consoles e PC na última terça-feira (13). A ideia original da Ubisoft era tornar o game um spin-off de combate naval de Assassin’s Creed IV: Black Flag, uma aventura que chamou muito a atenção em 2013 por conta das mecânicas divertidas que colocavam os jogadores em um verdadeiro simulador de piratas.

O desenvolvimento do projeto começou em 2013, mas o anúncio aconteceu só em 2017, durante a falecida E3. Com estreia prevista para 2018, Skull and Bones passou por pelo menos uma reinicialização na produção, seis adiamentos e uma troca de diretores, chegando ao PS5, Xbox Series X|S e ao PC só em 2024.

Mas será que o game de piratas é muito diferente da sua ideia original — ou seja, AC IV? Bom, talvez o vídeo do canal Gameinvader possa sanar as dúvidas de alguns fãs. Veja no comparativo abaixo se Skull and Bones é muito diferente de Assassin’s Creed IV: Black Flag:

Skull and Bones é muito diferente de Assassin’s Creed IV: Black Flag?

Começando pelas decisões de game design da Ubisoft, é possível notar que há algumas diferenças entre Skull and Bones e Black Flag — apesar de o impacto não ser tão alto, ainda assim é perceptível.

Invadir um navio inimigo em Black Flag, por exemplo, era algo bem divertido e mostrava Edward realizando todo o processo de entrar no território do oponente. Isso não acontece no novo jogo de piratas da Ubisoft, que preferiu trocar toda a ação por uma cinemática meio sem graça.

Você também não pode deixar o seu navio a hora que bem entender e sair nadando por aí. Ao contrário de Black Flag, em Skull and Bones, só é possível nadar no mar quando você chega em algum porto e ancora — e só no raso, ainda por cima.

Skull and Bones passou por, pelo menos, seis adiamentos desde o anúncio.

Outro detalhe que incomoda um pouco são algumas cinemáticas do jogo, que carecem de uma sincronização labial de qualidade. Em muitos momentos, é possível ver as vozes adiantadas demais ou atrasadas demais. Tudo bem que é um jogo de serviço e que isso não deveria ser prioridade no projeto — mas, considerando os 11 anos de desenvolvimento, não custava nada, né?

No que diz respeito aos gráficos, felizmente Skull and Bones sai na frente de Assassin’s Creed IV: Black Flag em muitos aspectos — mas isso era o mínimo, visto que o novo game chegou quase duas gerações depois. O combate também teve uma evolução considerável e agora parece muito mais frenético do que antes.

As batalhas navais de Skull and Bones parecem mais frenéticas que as de Black Flag.

Ainda assim, o clássico não fica muito atrás no páreo — o que não é um bom sinal, considerando que a diferença entre um jogo e outro é de quase 11 anos. A recepção de ambos no Metacritic também reflete um pouco a situação: enquanto Black Flag tem respeitáveis 88 pontos de média, Skull and Bones foi classificado com 64 pontos pela crítica.

É praticamente a mesma situação se compararmos a trilogia Arkham com o novo jogo do Esquadrão Suicida. Não se trata de uma evolução no universo, mas da apropriação de uma boa ideia para torná-la em algo mais lucrativo, por meio de um jogo de serviço. Bom, para um jogo “AAAA”, até que dava para esperar um pouco mais.


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