DLC de Planeta Não Binário Não Vendeu e Estudio de Destiny 2 Corre o Risco de Ser Fechado

A DLC Lightfall introduziu um personagem não-binário chamado Nimbus, o que gerou controvérsia na comunidade

Resumo:

  • 🎮 Destiny 2 é um jogo de sucesso no mundo dos games, conhecido por sua narrativa cativante e jogabilidade online envolvente.
  • 🕹 A Bungie, desenvolvedora de Destiny, é renomada por criar mundos envolventes e inovadores.
  • 📉 A última DLC de Destiny 2, Lightfall, teve um desempenho abaixo do esperado, levando a demissões na empresa.
  • 👥 A comunidade de Destiny 2, composta em sua maioria por jovens adultos, desempenha um papel crucial no sucesso do jogo.
  • 🏳️‍🌈 A DLC Lightfall introduziu um personagem não-binário chamado Nimbus, o que gerou controvérsia na comunidade.
  • 🤐 Alguns jogadores iniciaram um boicote silencioso à expansão, afetando negativamente a Bungie.
  • 🤔 O futuro de Destiny 2 parece incerto devido à reação negativa dos jogadores à expansão.
  • 🌟 O equilíbrio entre inovação narrativa e satisfação da base de fãs é um desafio para desenvolvedores, especialmente em questões de diversidade e inclusão.

Destiny 2, uma joia no universo dos games, tem se consolidado como uma referência em entretenimento digital desde seu lançamento. Este título não é apenas um jogo, mas uma experiência imersiva que combina um robusto modelo de negócios baseado em DLCs (Downloadable Content) com uma mecânica multiplayer envolvente. A cada nova expansão, Destiny 2 não apenas estende sua narrativa cativante, mas também enriquece seu universo vasto e detalhado com personagens intrigantes e novas camadas de conflitos. Os gráficos estonteantes e a jogabilidade online refinada são apenas a cereja do bolo. Mergulhar no mundo de Destiny 2 é embarcar numa aventura épica, onde cada DLC não é apenas um adicional, mas uma porta para novas descobertas e desafios.

A Bungie, a renomada desenvolvedora por trás de Destiny, é uma verdadeira lenda no mundo dos games. Com um histórico impressionante, a empresa ganhou notoriedade com sua contribuição decisiva para a série Halo, uma das franquias mais icônicas do Xbox. Essa trajetória de sucesso culminou na aquisição da Bungie pela gigante Sony, marcando um novo capítulo na história dos videogames.

A expertise da Bungie em criar mundos envolventes e jogabilidade inovadora é evidente em Destiny, uma série que transcendeu as expectativas e se estabeleceu como um marco no gênero. A habilidade da Bungie em misturar narrativa cativante com uma experiência multiplayer imersiva é o que torna Destiny um sucesso estrondoso. Este jogo não é apenas um produto de uma desenvolvedora talentosa, mas o resultado de anos de experiência e paixão pela criação de universos digitais que capturam a imaginação dos jogadores em todo o mundo.

No entanto, nem tudo tem sido flores para a Bungie. Recentemente, a Bungie anunciou demissões na empresa, uma situação atribuída ao desempenho abaixo do esperado da última DLC de Destiny 2, Lightfall. Relatórios da mídia especializada apontam que esta expansão não conseguiu captar o interesse dos fãs no nível esperado, levando a uma redução na base de jogadores e um foco renovado nos conteúdos anteriores da série.

Essa tendência resultou em preocupações palpáveis, tanto entre os fãs quanto na Sony, recente proprietária da Bungie. A Sony está considerando medidas para reverter essa situação, incluindo possíveis reestruturações internas que basicamente é demitir geral.

Mas o que realmente esta por trás de todo esse problema?

A força motriz por trás do sucesso de qualquer jogo, filme ou produto de entretenimento é indubitavelmente sua comunidade. No caso de Destiny 2, a comunidade se destaca não apenas pela lealdade, mas também pelo seu perfil demográfico e comportamento de consumo. Composta majoritariamente por jovens adultos na faixa etária de 18 a 24 anos, essa comunidade é um potente mercado consumidor.

Esse segmento etário é significativo por diversos motivos. Primeiramente, são indivíduos geralmente com independência financeira, o que os capacita a investir em jogos, DLCs e mercadorias relacionadas. Além disso, essa faixa etária é marcada por estar profundamente imersa na cultura digital e nas redes sociais, potencializando o compartilhamento de experiências e a promoção boca a boca do jogo.

A comunidade de Destiny 2 não é apenas um grupo de jogadores; eles são embaixadores da marca, cujas opiniões e feedback moldam o futuro do jogo. Suas expectativas e satisfação são cruciais para o contínuo sucesso e desenvolvimento de Destiny 2. Por isso, entender e atender a esse público não é apenas benéfico, mas essencial para a Bungie e para a Sony, na manutenção e expansão do legado de Destiny.

Essa última DLC do Destiny 2 foi marcada por duas razões específicas.

A primeira foi a lacração em Destiny 2

Crédito: Destiny 2 Cloud Strider Nimbus não-binário

Crédito: Destiny 2 Cloud Strider Nimbus não-binário

Claro que essa lacração não estava escancarada, ela veio na forma de mensagens sutis  que deixou claro o seu intuito de diversidade. Foi introduzido um novo planeta Neptune que também introduziu uma nova raça chamada de Cloud Striders que se juntam à luta contra a Shadow Legion, liderada por Emperor Calus, para evitar uma devastação iminente.

O enredo de Lightfall se centra em torno da ameaça do Witness, que chegou ao Sistema Solar com o objetivo de provocar um segundo colapso. Com a ajuda de Emperor Calus, o Witness visa trazer o apocalipse, e cabe aos jogadores viajar até a beira do sistema solar para impedir seus planos.

Até o momento parece uma historia cativante e involvemente, mas sorreteiramente a Bungie introduz em Destiny 2 um novo personagem chamado de Nimbus que é retratado como um personagem não-binário. Nimbus é dublado por Marin M. Miller, um ator não-binário.

A segunda razão foi o boicote silencioso da comunidade do Destiny 2

E a partir desse momento as coisas começam a ficar estranhas. A comunidade de Destiny 2 silenciosamente começam a boicotar o jogo. Diferente de muitos grupos ativistas escandalosos, as comunidades games de uma faixa etária mais adulta é mais sutil e esse boicote foi acontecendo naturalmente. Algumas pessoas estão expressando sua insatisfação em fóruns e redes sociais em relação à mais recente expansão do jogo. Elas afirmam que não têm a intenção de adquirir essa expansão e optaram por continuar jogando o conteúdo anterior, com o qual estão mais satisfeitas. Isso, por sua vez, está causando um sério problema para a Bungie, a empresa responsável pelo desenvolvimento do jogo.

O futuro parece incerto para Destiny 2

A Bungie está enfrentando o risco de encerrar suas operações e anunciou a possibilidade de demissões em massa devido à reação negativa dos jogadores em relação à expansão.

Parece que a tentativa da desenvolvedora Bungie de trazer um novo público apresentando um personagem não-binário teve o efeito contrário afastando fãs do jogo ou das suas novas DLCs.

Claro que existem aqueles fãs que comemoram a diversidade no jogo, mas parece que esses fãs não conseguem fazer um número que faça o jogo se destacar em vendas da nova DLC.
Esta situação destaca a complexidade das respostas da comunidade de jogadores a mudanças nos jogos, especialmente em relação a temas de diversidade e inclusão. O equilíbrio entre inovação narrativa e satisfação da base de fãs estabelecida é um desafio contínuo para desenvolvedores como a Bungie, que buscam evoluir suas franquias enquanto atendem a um espectro amplo de expectativas e valores.

 

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