O showrunner de Demolidor: Born Again (‘Demolidor: Renascido’), Dario Scardapane, confirmou oficialmente o que muitos fãs esperavam: a polêmica participação do Demolidor em She-Hulk: Attorney at Law — incluindo a controversa “caminhada da vergonha” e sua relação de uma noite com Jennifer Walters — será ignorada no retorno da série ao Disney+.
Essa revelação, feita durante uma entrevista à SFX Magazine, reforça o que parece ser um esforço maior da Marvel para se distanciar discretamente do fracasso de She-Hulk.
Estamos salvos! She-Hulk foi CANCELADA — e não foi a única!
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Scardapane explicou que, embora as aparições anteriores do Demolidor no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) sejam tecnicamente canônicas, Born Again permitirá um reconhecimento seletivo desses eventos.
“Você pode dizer que o Demolidor faz parte do MCU, esses outros eventos aconteceram, mas alguns deles não estamos considerando”, afirmou o showrunner. “Seu caso de uma noite com a Mulher-Hulk pode ser uma dessas coisas.”
Para os fãs que ficaram indignados com a abordagem cômica do personagem em She-Hulk, essa decisão é vista como um passo na direção certa.

Marvel parece estar deixando She-Hulk no passado

A exclusão da participação do Demolidor não é o único sinal de que a Marvel quer se afastar de She-Hulk. Tatiana Maslany, intérprete da heroína, admitiu que uma segunda temporada é improvável. Além disso, em novembro de 2024, o Disney+ removeu a série do banner principal da Marvel, substituindo-a por Deadpool.
Embora a Disney não tenha comentado oficialmente sobre essa decisão, a mudança indica que a empresa deseja minimizar a presença de She-Hulk no MCU.
Não é difícil entender o motivo. She-Hulk: Attorney at Law foi uma das séries mais divisivas da Marvel, recebendo duras críticas por sua abordagem à identidade política e sua postura provocativa em relação aos fãs.
Uma cena particularmente controversa mostra Jennifer Walters menosprezando a dor e a raiva de Bruce Banner — enraizadas em anos de trauma e tragédia — ao compará-las às suas experiências de assédio na rua. Para muitos espectadores, esse momento simbolizou a falta de sensibilidade da série em relação à profundidade emocional dos personagens.
Além disso, a série reforçou sua postura polarizadora ao transformar os “fãs tóxicos” em vilões da narrativa. Em vez de promover um diálogo construtivo, She-Hulk optou por ridicularizar seus críticos, alienando ainda mais parte do público.
Born Again pode corrigir os erros do passado, mas há desafios pela frente

A decisão de Dario Scardapane de desvincular Born Again de She-Hulk pode ser um reconhecimento desses erros. No entanto, suas críticas à série Demolidor, da Netflix — chamando-a de excessivamente introspectiva e acusando-a de “contemplar o próprio umbigo” — preocupam os fãs que apreciavam a profundidade da produção original.
A série da Netflix foi amplamente elogiada por sua abordagem sombria e realista, explorando as lutas internas de Matt Murdock. O temor dos fãs é que Born Again perca essa essência ao tentar equilibrar um tom mais leve dentro do MCU.
Ainda assim, a exclusão dos elementos mais criticados de She-Hulk dá à nova série uma chance real de sucesso. Os fãs podem se tranquilizar sabendo que o Demolidor em Born Again não será aquele que protagonizou uma piada de “caminhada da vergonha”.
A grande questão agora é se Born Again conseguirá encontrar um equilíbrio entre honrar a história do personagem e traçar um novo caminho dentro do MCU. Pelo bem da Marvel, esperamos que as lições do passado tenham sido aprendidas.
Fonte: thatparkplace
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