EXCLUSIVO: Atraso de Assassin’s Creed Shadows Serviu para Reduzir o Papel de Yasuke Após Reação Negativa
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Uma fonte do That Park Place confirmou que a Ubisoft adiou Assassin’s Creed Shadows para realizar cortes narrativos que limitam significativamente o papel de Yasuke na história.
Recentemente, a Ubisoft chamou atenção ao adiar o jogo por um mês. Muitos presumiram, na época, que Shadows estivesse repleto de bugs, assim como Star Wars: Outlaws no lançamento. Embora isso possa ser verdade (transmissões iniciais mostraram diversos erros e falhas técnicas), temos informações confiáveis de que algo mais está acontecendo nos bastidores.
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A Queda de Yasuke: Assassin’s Creed Shadows Muda o Foco para Naoe
Como mencionou o criador de conteúdo do YouTube Skill Up, após jogar por cinco horas, a experiência de controle de Yasuke se mostrou muito diferente—e inferior—se comparada à de Naoe.
Segundo ele, Yasuke não possui a mesma versatilidade de Naoe, tanto no combate quanto na exploração. Curiosamente, o personagem não tem as mesmas oportunidades, como escalar torres mais altas, o que passa a sensação de que ele está restrito a um papel mais limitado e unidimensional dentro do jogo.
Evidências disso já aparecem no marketing: Yasuke está cada vez menos presente em pôsteres promocionais, enquanto Naoe ganha mais destaque. Essa mudança parece ser uma resposta direta à repercussão negativa enfrentada pela Ubisoft—não apenas por parte de fãs antigos da franquia, mas também de críticos japoneses, que contestaram a retratação de Yasuke como uma figura histórica muito mais relevante do que realmente foi.
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O Papel de Thomas Lockley na Polêmica
Rumores indicam que várias missões de Yasuke—tanto principais quanto secundárias—foram removidas ou significativamente alteradas. O motivo? Evitar ofender o público japonês e historiadores que criticaram as imprecisões históricas do jogo.
Grande parte da controvérsia gira em torno do historiador Thomas Lockley, cuja obra African Samurai: The True Story of Yasuke, a Legendary Black Warrior in Feudal Japan teria servido de principal inspiração para a Ubisoft. Lockley é acusado de exagerar e até inventar partes da história de Yasuke, afirmando que ele foi um lendário samurai, algo amplamente contestado por especialistas.
Curiosamente, Lockley foi discretamente afastado das discussões sobre o jogo. Inicialmente promovido pela Ubisoft como uma fonte-chave, seu nome praticamente desapareceu das comunicações oficiais—coincidindo com a crescente onda de críticas de acadêmicos, especialmente no Japão, que classificam suas alegações como especulativas no melhor dos casos e falsas no pior.
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Revisões na História e no Papel de Yasuke
Especula-se que diversas missões de Yasuke—incluindo aquelas ligadas à sua ascensão como samurai—foram removidas para evitar novas polêmicas. Como reflexo dessa mudança, a Ubisoft tem dado mais ênfase ao sistema de parkour de Naoe e aos elementos shinobi do jogo.
Os primeiros trailers destacavam o “caminho do samurai” de Yasuke, mas esse foco diminuiu drasticamente nos materiais mais recentes, evidenciando uma reformulação da narrativa e do marketing. Ainda não está claro se essas mudanças conseguirão recuperar a imagem do jogo, mas a Ubisoft parece estar fazendo de tudo para conter as críticas.
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De Samurai a Assassino: Ubisoft Reescreve o Papel de Yasuke
A reformulação do jogo não parou por aí. Fontes internas afirmam que o atraso foi utilizado para refinar significativamente o sistema de parkour de Naoe e modificar diálogos entre os protagonistas e NPCs. No entanto, como nossa fonte apontou: “Eles só puderam fazer tanto”.
Entre essas mudanças, diálogos nos quais Yasuke era tratado como um samurai respeitado entre os japoneses foram reescritos. Agora, a narrativa se concentra mais na fundação da Ordem dos Assassinos (Creed), com Naoe assumindo um papel ainda mais central na história.
Cutscenes também foram alteradas: antes, Yasuke aparecia com destaque ao lado de Naoe, mas agora ela parece ser a força motriz da dupla. Apesar de os jogadores ainda poderem alternar entre os personagens, Naoe parece ter se tornado a verdadeira protagonista.
A decisão da Ubisoft busca mitigar críticas de historiadores japoneses, que exigem uma representação mais autêntica da época. No entanto, erros históricos continuam presentes no jogo.
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Erros Históricos Persistem
Mesmo com os ajustes, Assassin’s Creed Shadows ainda comete gafes históricas. Um exemplo claro é a presença de melancias, que só chegaram ao Japão no período Edo (século XVII), enquanto o jogo se passa na era Sengoku (séculos XV-XVI).
Outro erro notável envolve a representação das estações do ano no Japão. O jogo mostra flores de cerejeira (sakura) desabrochando no verão, quando, na realidade, esse fenômeno ocorre na primavera. Dado o peso cultural do sakura no Japão, essa imprecisão é difícil de ignorar.
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Recepção Fria e Concorrência Direta
Diante dessa crise, a Ubisoft enfrenta mais um desafio: o lançamento iminente de Rise of the Ronin, desenvolvido pela Team Ninja (criadores de Nioh e Ninja Gaiden). O jogo, que promete uma experiência samurai mais autêntica, será lançado em 11 de março—apenas nove dias antes de Shadows.
A proximidade dos lançamentos pode ser fatal para a Ubisoft, já que muitos jogadores devem optar por um jogo mais historicamente fiel. Alguns especulam que a escolha dessa data pode ter sido uma jogada intencional da Team Ninja, como um recado à Ubisoft sobre suas falhas na representação do Japão feudal.
Com a recepção inicial morna e a concorrência acirrada, o futuro de Assassin’s Creed Shadows parece incerto. A questão agora é: o que mais pode surgir antes do lançamento?
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Fonte: thatparkplace
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