[Crítica] Mulher Maravilha 1984

Roteiro não ajuda e bagunça a história da heroína

O filme da Heroína mais famosa da DC chegou no final de 2020 e chegou dividindo opiniões.

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Consegui ver o filme em segurança e trago para vocês o que achei do filme

Um resumo da trama do novo filme:

Mulher-Maravilha 1984 (Wonder Woman 1984, 2020) é um filme de ação e aventura do subgênero de super-heróis da DC Comics / Warner lançada no HBO Max. Dirigido por Patty Jenkis, o filme começa quando aparece um artefato mágico que realiza os pedidos das pessoas. Diana Prince (Gal Gadot) faz um desejo e mais algumas pessoas também, até que um vilão assume os poderes da pedra e se torna uma pessoa muito poderosa. Temendo que ele ponha o mundo em risco, Diana assume mais uma vez o alter ego da super-heroína Mulher-Maravilha, junto com Steve Trevor (Chris Pine) ressuscitado, contra o vilão interpretado por(Pedro Pascal) e a Mulher leopardo (Kristen Wiig).

Com esta trama genérica, sem graça e feita de modo descuidada faz deste filme, do subgênero de heróis, um dos piores que já vi. Do início a finalização do roteiro, o mesmo esta cheio de coisas sem sentido, coincidências no sense e artificiais. Começando pelo prólogo do filme. Totalmente desnecessário e quando mostra a heroína em 84, fica evidente o rompimento do tom em relação ao primeiro filme. (que gostei muito diga-se de passagem). Uma primeira coincidência do roteiro é o fato da pedra dos desejos aparecer no quintal de Diana com o vilão ali por perto. Já demostrando outras coisas rasas introduzidas que viriam a seguir.

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Pequena Diana

Por falar no ano que o filme quer retratar, a mudança para este ano é muito mal feita. A protagonista não parece ter acompanhado a mudança de época do primeiro para este filme. A atmosfera oitentista esta lá, mas feita de forma não a convencer quem esta vendo o filme. Outra coisa mal aproveitada no filme é o desenvolvimento da história da vilã  mulher leopardo. A personagem teve empenho da atriz (que é comediante), mas não entra dentro da trama. Ficando subaproveitada. Outra coisa que mostra como os idealizadores do filme estão perdidos é a volta de Steve Trevor. Ele foi ressuscitado, mas para que tal fato seja possível, foi necessário o corpo de outra pessoa, o que soa estranho sendo a mulher-maravilha tão virtuosa. Ela nem pondera ou reflete sobre isto. Tipo: Mata alguém ae e traz meu crush de volta.

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Fala sério

As situações apresentadas na trama chegam ao absurdo de propor uma solução para um problema, apenas para inserir uma situação que existe no universo da mulher maravilha nos quadrinhos. Inclusive é usada para levar a heroína ao outro lado no mundo apenas por conveniência já que ela não tinha elementos para saber que a ameaça estava lá. OU seja, a narrativa criou uma situação para encontrar o vilão. forçadamente. Temos o famoso jato da mulher maravilha. Pilotado por Steve que não sabe reconhecer uma lixeira em 84, mas pilota jatos modernos como ninguém. Para você entender melhor.

Já no Egito, a mulher maravilha e Steve estão dentro de um carro no meio do deserto e de repente o vilão passa por eles. Uma outra conveniência que beira ao absurdo. Esta sequencia no Egito simplesmente esta sobrando no filme.

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A introdução de elementos no filme não tem qualquer função. Tipo a armadura nova da Mulher-maravilha só aparece por ser estilosa, não a da uma skill extra de proteção por exemplo. Mas para mim o mais grave foi introduzir um pandemônio sem progressão nenhuma na trama. O vilão de Pedro Pascal é até aproveitável, já que o ator se entrega ao papel, mas nada que seja um diferencial.

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Tem estilo….e só

Só um item que achei aproveitável neste filme é a ação. Que mesmo assim é oscilante. Tem hora que é bem feita e outra que é desleixada. Tipo cortes bem feitos uma hora e outra efeitos estranhos e questionáveis como super corridas e pulos com uma gravidade de jogo de playstation 1. Então como temos estes momentos intercalados, o resultado final fica bem ruim. Nunca chegando a um clímax como no primeiro filme.

Fica evidente que os produtores pensaram onde queriam chegar, mas se perderam de como fazer para chegar lá. Apenas colocando os elementos do mundo da heroína sem se preocupar se faz sentido logico. Porque mesmo sendo um filme de super herói, fantasioso, os roteiristas tem que se esforçar para ligar os pontos da trama (Faltou a qualidade Marvel ae DC).

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Mulher Leopardo e o Vilão.

 

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