[Crítica] Love And Monsters
CONTÉM SPOILERS DE LOVE AND MONSTERS!
Love and Monsters é um filme cliché, com humor básico e uma narrativa pouco original. Então não gostei? Adorei quase todos os momentos. Para quem gosta de uma aventura despretensiosa e com boas doses de entretenimento, Love and Monsters é aquilo que procuram. O mais novo filme da Paramount traz Dylan O’Brien (Maze Runner) como o protagonista Joel em uma jornada num cenário pós-apocalíptico, habitado por criaturas gigantes e peculiares.
A história, como já referi, é bastante cliché: A terra ficou povoada por monstros gigantes, assim que uns mísseis detonaram (para destruir um asteroide que ia entrar em colisão com a Terra) e derramaram químicos radioativos na superfície da terra o que gerou mutação em insetos e restantes animais do planeta. A humanidade ficou reduzida a 95% e os poucos sobreviventes habitam em bunkers, longe dos perigos do mundo da superfície. Mas Joel, que vive com uma colónia, decide enfrentar os seus medos e aventurar-se no exterior à procura da sua cara metade Aimee (Jessica Henwik), que se encontra a 85 milhas da sua colónia. Na sua jornada, Joel vai encontrando personagens caricatas e moldadas pelo apocalipse e que o ensinam a sobreviver à praga de criaturas arrepiantes que vagueiam pelo planeta.
Mesmo caricatos, Love and Monsters conta com personagens adoráveis e peculiares que nos conquistam e nos fazem continuar investidos, para além de O’Brien ser um protagonista carismático.
Na segunda metade do filme foi onde o roteiro peca por apresentar um grande perigo a comunidade de Aimee e sua resolução um pouco fácil de mais. Mesmo assim nada que atrapalhe a história como um todo.
Love and Monsters trata-se de um filme de comédia e aventura, mas que no final ainda nos traz uma mensagem sobre a qual refletir e com efeitos visuais convincentes. O filme foi uma agradável, monstruosa e descontraída surpresa em meio ao ócio dominical.
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