Orc Lives Matter: ‘Vidas de ORC Importam’ Criaturas Fantasiosas também enfrentam racismo afirmam professores e jornalistas

Alguns acadêmicos e escritores desejam eliminar completamente as diferenças raciais nos mundos de fantasia.

Resumo:

  • 🧝‍♂️ Dungeons and Dragons é um mundo de fantasia.
  • 🗡️ Um grupo de feiticeiros da justiça social quer eliminar o racismo e a intolerância no mundo da fantasia.
  • 🧙‍♂️ Os Orcs são retratados como inimigos em muitos mundos de fantasia.
  • 📚 Alguns acadêmicos e escritores desejam eliminar completamente as diferenças raciais nos mundos de fantasia.

Dungeons and Dragons é um mundo de fantasia, mas um pequeno bando de feiticeiros da justiça social quer limpar o seu mundo de fantasia do racismo e da intolerância. Vidas de ORC Importam, eles argumentam. Imagine a cena: em um mundo de fantasia distante, um grupo de heróis emerge de uma masmorra, encharcado com o sangue de Orcs que eles mataram. Um poderoso Cavaleiro, um Gnomo Sábio e um Elfo habilidoso, eles ao combinarem sua destreza e sua sabedoria para salvar seu amado reino da invasão ORC e voltam para casa com baús cheios de tesouros e com os despojos da gerra no processo.

Nesses mundos, depois de lutarem por suas vidas e seus povos, nossos heróis são levados para a taverna para uma noite de garotas, hidromel e muita folia. Mas em vez disso imagine que eles foram recebidos por manifestantes pro ‘Orc Lives Matter’ (‘Vidas de ORC Importam’) que os acusam de violência e racismo. Os manifestantes exigem que o rei esgote financeiramente sua cavalaria e forçam os Gnomos a pagarem uma indenizações pela fortuna acumulada da mineração de mithril para indenizar as famílias dos ORCs abatidos.

Os escribas liberais justificam os ataques dos Orcs à terra natal dos Elfos na floresta como uma resposta atrasada a eras da supremacia dos Elfos, e os ativistas dos direitos dos Goblins proíbem que os guerreiros tenham acesso ao arco e flecha alegando que são armas usadas para colonisação de terras e é a base da supremacia racial.

Este não é o mundo de Dungeons and Dragons, mas para alguns acadêmicos, é exatamente assim que deveria ser, e  Os Mundos de Fantasia vem se tornado um problema para eles. Desde que Tolkien descreveu os Orcs como monstros “atarracados, largos, de nariz achatado e pele amarelada”, eles têm sido um inimigo confiável em múltiplos mundos de fantasia. Eles são uma raça marcial meio civilizada no mundo de Dungeons and Dragons, e bandidos nos principais mundos de fantasia, como Elder Scrolls, Baldur’s Gate e muitos outros mais.

Claro que devemos relembrar uma controvérsia envolvendo, o criador de D&D, Wizards of the Coast, foi pressionado a reescrever suas descrições consideradas “ofensivas” dos ORCS, uma espécie de raça élfica de pele escura, em seu livro de regras oficial no ano passado, e cedeu a algumas demandas para os lacradores.

No entanto, alguns acadêmicos e escritores querem dar um passo adiante e eliminar inteiramente a ideia de diferenças raciais em mundos de fantasia. Em um artigo recente para a Wired, a escritora de games Cecilia D’Anastasio declarou a sabedoria inerente dos Gnomos, a ferocidade dos Orcs e a beleza dos Elfos é: “um tipo de etnografia antiintelectual”. Para ela, e os acadêmicos que ela consultou, a ideia de que diferentes raças fantasiosas poderiam ter características herdadas geneticamente é algo que precisa ser corrigido (Afinal isso é preconceito).

O pior é saber que a Wizards of the Coast caiu de joelhos para atender algumas demandas do time de diversidade, também conhecido como o time da Lacração Woke, assim como foi relatados por jogadores na época. No entanto, para uma blogueira citada como D’Anastasio, eles (a Wizards) isso não foi o suficiente. Mesmo que um livro de regras seja atualizado permitindo aos jogadores atribuir habilidades e atributos aos seus personagens, independentemente da raça, ele “não abordava o enraizamento essencialismo racial do jogo”, argumentou.

Outra de suas fontes, o professor da Universidade de Stanford Antero Garcia, lamentou o fato de que existem jogadores que tratam algumas raças como exemplo a Tiefling Descendentes de Demônios ‘um tipo de demônio que muitas vezes se aliava a cultos’ de maneira suspeita. Mas será que esse professor já cogitou o fato desse tipo de raça poder ter um arquétipo de traição e quando menos se espera o jogador pode ser esfaqueado pelas costas? Afinal é um jogo.

Penso com meus botões, este homem é um professor de verdade? que pagou dinheiro de verdade, para estudar o racismo imaginário em obras de fantasia?

Tiefling - Wikipedia

Tiefling – Wikipedia

“Remover o racismo fantasioso de D&D exigiria mais do que um aspirador de pó; pense em algum lugar entre um peeling químico e uma cirurgia reconstrutiva”, escreveu D’Anastasio. A Grande Ativista de Obras de ficção de fantasia de mundos imaginados.

É fácil zombar desses ativistas dos direitos dos Orcs da vida real. Usando sua própria narrativa, afinal essas pessoas têm o ‘privilégio’ de lutar pelos direitos de criaturas imaginárias. Mas em um mundo onde a política de identidade afeta tudo, era inevitável que esses comissários culturais acabassem olhando além da própria realidade em busca do racismo.

Esse é o ponto da questão, a partir do momento em que existem pessoas censurando o seu pensamento e a criatividade de pensar, que tipo de ser humano nós seremos? O perigo mora exatamente nesses detalhes. Muitos vão dizer que é apenas um jogo bobo de fantasia, na verdade, é bem mais do que isso: é o seu direito de expressar e ter opinião sem ser censurado, seja em uma partida de RPG com seus amigos ou em uma conversa casual. Não devemos baixar a cabeça para a censura, seja ela qual for, principalmente para esses pseudos especialistas que surgem para dizer o que você pode imaginar ou não.

Essas pessoas aplicam suas próprias perspectivas e preocupações contemporâneas à história, encontrando paralelos que não foram originalmente pretendidos pelo autor.

Elas problematizam a obra de ‘O Senhor dos Anéis’ e criticaram o discurso dos ‘Homens do Oeste’ de Aragorn por “usar uma linguagem descaradamente não inclusiva”. As vestes brancas de Gandalf seriam uma expressão de sua supremacia Branca como Mago Branco, e comer uma dieta à base de carne seria uma declaração poderosa contra a Orcofobia. Eles irão para as ruas e fazerão greves lamentando o assassinato do Rei-Bruxo de Angmar por Éowyn, uma conhecida simpatizante de Alt-Rohan.

Tradução do X:

O discurso “Homens do Oeste” de Aragorn atrai ampla condenação por usar uma linguagem descaradamente não inclusiva.

Claro que na visão desses ativistas de obras de fantasia que problematizam toda a obra de J. R. R. Tolkien.

A esquerda Woke se consideram os últimos portadores da tocha da Justiça dessa tradição puritana de lutar contra o racismo, tanto real quanto imaginário é seu o combustível é justamente qualquer uma pessoa que pense diferente deles. Seus esforços e sucessos em sufocar a diversão no mundo real estão bem documentados até o momento, assim como seu desejo de impor uma monótona monocultura compatível com o de um RH de empresas e a todos os que as tocam.

Mundos de fantasia, como D&D oferecem uma fuga do nosso. Comparados aos nossos, eles são diversos, perigosos, problemáticos e divertidos e, para esses Ativistas censuradores de mundos de fantasia, isso é algo que não pode ser tolerado.

A beleza de um jogo de papel e caneta como o D&D, é que os jogadores podem controlar as regras com suas próprias mãos. Não há nada que impeça um Dungeon Master (o jogador que organiza e dita a narrativa de um jogo de D&D) de se inclinar para as diferenças raciais e travar uma campanha brutal de extermínio Orc, assim como não há nada que impeça um Dungeon Master Woke  de  liderar um bando de feiticeiros de gênero confuso não binário em uma missão para libertar manifestantes duendes das masmorras da cidade.

Mas esses ditadores sociais não conseguem se divertir com suas proprias narrativas e precisam destruir a diversão dos outros.

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  • Muito bom o artigo, e é exatamente isso que está acontecendo em cada conceito que conhecemos na sociedade hoje, seja ele fantasia ou real. Eles não querem mudar apenas as leis e o modo de pensar da sociedade, precisam destruir os mundos de fantasia e as realidades alternativas que criamos como refúgio ou apenas para nos divertir. Não se sentem satisfeitos por impor seus caprichos ao mundo, e por mais que o mundo os aceite, nunca se sentirão saciados, pois o vazio que assombra os pensamentos fúteis em suas cabeças logo será preenchido por prazeres breves de incomodar aqueles que se preocupam em construir novas ideias para uma sociedade mais evoluída.
    É como um câncer que começa em uma célula e se multiplica para o corpo inteiro. No início defendiam direitos humanos, igualdades de raça, fins de preconceitos e liberdades de escolhas, principalmente a de gênero. E como foram ganhando apoio logo partiram para outros conceitos, como a educação e a cultura, distorcendo histórias infantis, desenhos animados, narrativas e filmes. Ainda insatisfeitos, agora querem corromper também os mundos de fantasia e as ideias imaginárias. E o que virá em seguida?

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