Série Woke Flopa: ‘The Wheel of Time’ é cancelado pela Amazon após queda de audiência e rejeição dos fãs
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Depois de três temporadas marcadas por queda de audiência e forte distanciamento de sua base de fãs, a série The Wheel of Time foi oficialmente cancelada pela Amazon Studios. Embora veículos como a Deadline tenham tentado suavizar a notícia com um tom quase promocional, os números e a reação do público contam uma história bem diferente — e menos fantasiosa que o roteiro da própria série.
Uma Queda que Nem a Magia Pôde Esconder
Segundo a Deadline, a decisão de não renovar para uma quarta temporada teria ocorrido por “motivos financeiros”, apesar de a produção ser “bem vista criativamente” pelos executivos da Amazon. A matéria chegou a descrever a série como “um desempenho sólido” — uma afirmação difícil de sustentar frente aos dados da Nielsen, que mostram The Wheel of Time saindo do Top 10 das séries originais apenas três semanas após o lançamento da terceira temporada.
Em comparação, as duas primeiras temporadas permaneceram no ranking durante todo o período de exibição. A ausência de números internacionais reforça ainda mais o problema: quando as plataformas não divulgam dados, geralmente não há nada para comemorar.
O Público Disse “Não” à Reimaginação “Woke”
Para muitos fãs da saga literária de Robert Jordan, o cancelamento não foi surpresa, mas consequência direta de um desvio radical do material original. Desde o início, a série enfrentou críticas por alterar personagens, tramas e dinâmicas fundamentais da obra, resultando em uma adaptação que muitos descreveram como “irreconhecível”.
Entre as principais reclamações dos fãs:
- Alterações raciais em personagens sem embasamento no lore original;
- Inclusão de personagens inventados, como a esposa de Perrin, que foi morta no primeiro episódio;
- Rand al’Thor, protagonista dos livros, sendo relegado ao segundo plano em favor de outras figuras;
- Relações icônicas como Moiraine e Lan sendo reescritas drasticamente;
- Declarações do showrunner Rafe Judkins privilegiando “representatividade” em vez de fidelidade à obra.
A resposta nas redes foi intensa, com fãs acusando a série de se transformar em mais uma vítima da “reescrita identitária”, tendência que já havia afetado outras produções como The Witcher e Rings of Power.
O Custo Não Compensa
Apesar dos elogios da crítica — que subiram de 81% na primeira temporada para um inexplicável 97% na terceira no Rotten Tomatoes —, o baixo retorno de audiência não justificava o alto investimento da produção. Segundo a Deadline, nem mesmo os “diferentes cenários” cogitados pela Amazon em parceria com a Sony tornavam uma nova temporada financeiramente viável.
Tradução direta: o público não estava assistindo.
O Papel da Mídia Acessível: Um Ecosistema de Relações Perigosas
A cobertura de veículos como a Deadline levanta um ponto crítico sobre o conflito de interesses entre imprensa e indústria. Ao minimizar o fracasso da série com eufemismos e focar apenas em impressões positivas, reforça-se uma narrativa dissociada da realidade dos espectadores.
Essa prática, infelizmente comum no meio do entretenimento atual, mina a confiança do público e obscurece discussões importantes sobre qualidade narrativa, respeito à obra original e responsabilidade criativa.
Conclusão: A Roda Girou… e Tombou
O cancelamento de The Wheel of Time é um exemplo claro do que acontece quando uma adaptação ignora seu público-alvo em nome de agendas culturais ou tendências midiáticas passageiras. Fãs não querem ver apenas representação — querem histórias bem contadas, coerentes e fiéis ao espírito do material original.
A Amazon apostou alto ao transformar uma das maiores sagas da fantasia em um experimento ideológico disfarçado de série épica — e perdeu. Nem todos os elogios da crítica, campanhas de premiação ou matérias laudatórias conseguem alterar esse fato.
A roda girou… e saiu dos trilhos.
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Fonte: thatparkplace
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