Índice
- O sucesso da primeira temporada: números impressionantes
- Segunda temporada: um novo rumo (e novas polêmicas)
- A crítica especializada versus a reação do público
- Por que o público está rejeitando a nova temporada?
- ⚖️ A comparação inevitável: sucesso de verdade é construir melhor
- Fã ou fanboy: há uma diferença
- O que esperar do futuro de The Last of Us?
- ️ Conclusão: o choro é livre — e a crítica também
A segunda temporada de The Last of Us chegou com altas expectativas, mas também com muita desconfiança do público. A adaptação da HBO (agora Max) já vinha de um sucesso estrondoso na primeira temporada, mas será que o episódio de estreia da nova fase conseguiu manter o nível?
Spoiler: o público não perdoou.
O sucesso da primeira temporada: números impressionantes
Em 2023, a primeira temporada registrou 32 milhões de visualizações, segundo a revista Exame. A série se tornou a segunda produção de drama mais assistida da plataforma, ficando atrás apenas de House of the Dragon.
Além disso:
- O segundo episódio atingiu 5,7 milhões de espectadores;
- O último episódio chegou a impressionantes 8,2 milhões.
Na crítica, o sucesso também foi sólido:
- 96% de aprovação no Rotten Tomatoes pelos críticos;
- 72% de aprovação do público.
Ou seja, a expectativa para a segunda temporada era alta — mas logo no primeiro episódio, muitos fãs começaram a perceber que alguma coisa estava errada.
Segunda temporada: um novo rumo (e novas polêmicas)
Embora o primeiro episódio da T2 tenha estreado com 100% de aprovação dos críticos inicialmente, o público foi muito mais frio nas reações.
Muitos fãs apontam que a série afastou-se da essência do primeiro jogo, no qual a primeira temporada era baseada.
Isso porque, para quem não sabe, a segunda temporada adapta os eventos de The Last of Us Part II, jogo que dividiu profundamente a base de fãs.

E nesse momento devemos destacar aos brasileiros que Marquito não é a atriz Bella Ramsey que interpreta a Ellie no seriado de The Last of Us, que isso fique bem claro.
Apenas tem uma pequena aparência física.
O principal problema?
- Destruição do legado do personagem Joel;
- Transformações forçadas de personagens e temas;
- Tentativas de agendas políticas que não respeitam o material original.
Resumo: O que era para ser uma sequência gloriosa virou motivo de frustração.
A crítica especializada versus a reação do público
Portais de fãs e alguns veículos progressistas tentaram minimizar a situação, atribuindo as críticas negativas a um suposto “review bomb”.
Mas a verdade é que muita gente sincera e fã da franquia simplesmente não gostou.
Até portais especializados em games, como a Eurogamer, admitiram:
“O primeiro episódio da segunda temporada é considerado um dos piores da série.”
A BBC News também cravou:
“The Last of Us Parte 2: Reviravolta mata a alma da série.”
Esses comentários deixam claro: não é apenas “hate gratuito”, é uma crítica fundamentada.
Por que o público está rejeitando a nova temporada?
As reclamações mais recorrentes incluem:
- Morte injustificada de personagens queridos, como Joel;
- Mudanças drásticas em histórias e personalidades sem motivo narrativo forte;
- Forçada inserção de agendas ideológicas, em vez de focar na narrativa de sobrevivência e emoção que definiu o sucesso original.
O episódio traz ainda situações desconexas, como:
- Joel fazendo terapia em pleno apocalipse zumbi ♂️;
- Tentativas forçadas de “desconstrução” da masculinidade dos personagens masculinos;
- Representação caricata e negativa de personagens cristãos — numa clara provocação gratuita ao público religioso.
⚖️ A comparação inevitável: sucesso de verdade é construir melhor
Grandes séries, como Breaking Bad, mostraram que é possível crescer a cada temporada.
Enquanto:
- A primeira temporada de Breaking Bad teve 86% de aprovação,
- A segunda subiu para 97%!
Já The Last of Us, ao contrário, apresenta queda de qualidade perceptível, deixando claro que o público sente quando a história piora — e responde se afastando.
Resultado: uma audiência menos engajada, uma recepção morna e um futuro incerto.
Fã ou fanboy: há uma diferença
Algo que ficou muito claro nesse debate é a diferença entre fãs críticos e fanboys cegos:
- Fã: gosta, mas sabe apontar defeitos e cobrar melhorias.
- Fanboy: defende tudo cegamente, mesmo quando a qualidade despenca.
Infelizmente, parte da mídia tenta rotular qualquer crítica como “review bomb” ou “haterismo”. Mas não adianta: quem sustenta uma franquia é o fã verdadeiro, aquele que quer ver qualidade e respeito pelo material original.
O que esperar do futuro de The Last of Us?
A tendência, infelizmente, é de mais queda na recepção se a série continuar apostando mais em agendas políticas do que em boa narrativa.
A história de The Last of Us Parte II já é polêmica no jogo. Adaptá-la mal, com decisões criativas duvidosas, pode afastar ainda mais o público.
Ainda há chance de recuperação? Talvez. Mas para isso, a série precisaria:
- Melhorar drasticamente o roteiro ;
- Resgatar a profundidade emocional dos personagens ;
- Focar na jornada humana em meio ao caos — e não em agendas sociais rasas.
️ Conclusão: o choro é livre — e a crítica também
Se The Last of Us quiser recuperar a força que teve na primeira temporada, precisa parar de subestimar o público.
A lealdade dos fãs é conquistada com respeito, consistência e boas histórias — não com lacração gratuita ou desprezo pela lógica da narrativa.
Como dizem: quem lacra, não lucra.
Queremos saber sua opinião!
Você acredita que The Last of Us ainda pode se recuperar nesta temporada?
Ou já é tarde demais para salvar a série?
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