Steven Spielberg é um dos maiores nomes de Hollywood e recentemente difamou a América, acusando-a de ter um “anti-semitismo” crescente. A acusação do diretor é ainda mais escandalosa quando lida no contexto de seus comentários completos.
Em 3 de março, o Deadline noticiou os comentários de Spielberg feitos no The Late Show com Stephen Colbert um show de esquerda. O prazo final descreveu histericamente o diretor como tendo “algumas palavras assustadoras sobre o aumento do anti-semitismo público nos últimos anos”.
Colbert fez essas observações, com o Deadline escrevendo que o apresentador perguntou ao diretor “se ele está surpreso com o recente aumento nas manchetes de incidentes de anti-semitismo”. Spielberg respondeu à pergunta principal dizendo: “Acho muito, muito surpreendente”. Ele acrescentou que “o anti-semitismo sempre esteve lá – ou está ao virar da esquina e um pouco fora de vista, mas sempre à espreita, ou tem sido muito mais evidente, como na Alemanha nos anos 30”.
Spielberg então deixou claro que estava se referindo à América com seus comentários. “Mas desde a Alemanha nos anos 30 eu não testemunhei o anti-semitismo não mais à espreita, mas orgulhoso com as mãos nos quadris como Hitler e Mussolini, meio que nos desafiando a desafiá-lo. Nunca experimentei isso em toda a minha vida, especialmente neste país.”
Indo ainda mais longe, o diretor disse que “de alguma forma, a marginalização de pessoas que não fazem parte de algum tipo de raça majoritária é algo que vem se aproximando de nós há anos e anos e anos”. Ele forneceu clareza adicional ao observar que: “De alguma forma, em 2014, 2015, 2016, o ódio se tornou uma espécie de associação a um clube que conseguiu mais membros do que jamais pensei ser possível na América”.
Então, qual grupo de pessoas, exatamente, Spielberg está colocando nesse “clube”? Aquele formado em 2014, 2015 e 2016?
Mais tarde, ele fez a observação de que “ódio e anti-semitismo andam de mãos dadas; você não pode separar um do outro.” O ódio, é claro, pode ser facilmente separado do anti-semitismo. Na verdade, o ódio pode ser dirigido a qualquer pessoa. E qualquer um pode direcionar o ódio – incluindo pessoas que constantemente afirmam ser vitimizadas e alvo de ódio.
Então esse tipo de comentário do diretor certamente é algo muito sério já que ele mesmo fez bilhões de dólares em cima dos privilégios americanos e ajudou a criar essa narrativa de ódio que praticamente todo filme de Hollywood adiciona em suas histórias e agora que o público principalmente americano perdeu o interesse pelos filmes de Hollywood eles promovem do discurso anti-semitismo.
Fonte: Deadline
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