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Segredos da Disney podem ser revelados após decisão judicial no caso Disney+
A Disney enfrenta uma batalha judicial que pode expor segredos sobre sua estratégia de streaming. Um juiz federal dos EUA decidiu que a ação movida por investidores contra a empresa pode seguir adiante, abrindo caminho para a revelação de detalhes internos sobre a operação do Disney+ durante a gestão de Bob Chapek.
A acusação? Investidores alegam que foram enganados sobre a real saúde financeira do serviço, e que a Disney utilizou manobras contábeis para ocultar prejuízos crescentes.
Disney+ foi uma ilusão de sucesso?
No centro da ação judicial está a afirmação de que Chapek e outros executivos manipularam informações para fazer parecer que o Disney+ estava a caminho da lucratividade.
O que os investidores alegam?
- Maquiagem financeira: Para disfarçar os custos crescentes do streaming, a Disney teria transferido conteúdos exclusivos do Disney+ para canais de TV tradicionais, reduzindo artificialmente os gastos da plataforma.
- Metas irreais: Chapek estabeleceu uma meta ambiciosa de 230 milhões de assinantes até 2024, mas até dezembro de 2024, o Disney+ contava com apenas 124,6 milhões, muito abaixo do esperado.
- Gastos desenfreados: A empresa investiu US$ 33 bilhões em conteúdo em 2021, com US$ 16 bilhões direcionados ao Disney+, tentando atrair novos assinantes com uma enxurrada de produções.
Essa estratégia, segundo a acusação, priorizou o crescimento rápido ao invés da sustentabilidade financeira, criando uma ilusão de sucesso para o mercado.
Documentos sigilosos podem vir à tona
Com a decisão do juiz Consuelo Marshall de negar o pedido da Disney para encerrar o processo, a ação judicial pode agora forçar a empresa a divulgar documentos internos sobre suas práticas financeiras.
O que pode ser revelado?
- Discussões internas sobre o real impacto financeiro do Disney+
- Decisões de executivos sobre investimentos e cortes de custos
- Estratégias de marketing para inflar o número de assinantes
Além disso, ex-funcionários já começaram a depor contra a empresa, confirmando que a pressão para atingir metas irreais era intensa.
Promoções duvidosas e números inflacionados
Outro ponto crítico do processo envolve as estratégias da Disney para aumentar a base de assinantes. A empresa ofereceu descontos agressivos e parcerias promocionais, como a colaboração com a Verizon, que dava um ano grátis de Disney+ para alguns clientes.
O problema? Mesmo usuários que acessavam o serviço gratuitamente eram contabilizados como assinantes pagos, inflando os números sem gerar receita real.
O que a justiça quer investigar?
- Se os assinantes “gratuitos” foram usados para enganar investidores
- Se a Disney omitiu informações sobre o impacto financeiro dessas promoções
- Como essas práticas afetaram a rentabilidade do Disney+
⚖️ Acusações de insider trading e manipulação de custos
A denúncia também aponta para práticas questionáveis de contabilidade e insider trading. Executivos de alto escalão, incluindo Bob Chapek, Kareem Daniel, Christine McCarthy e até o atual CEO, Bob Iger, teriam vendido ações da Disney sabendo dos problemas financeiros internos, enquanto o mercado ainda acreditava no sucesso do Disney+.
Outras alegações graves incluem:
- Mudanças na estrutura da empresa para ocultar prejuízos do Disney+
- Manipulação de custos ao estrear séries primeiro na TV antes de adicioná-las ao streaming
- Tentativa de manter a ilusão de que o serviço seria lucrativo até 2024
A ação representa investidores que compraram ações da Disney entre dezembro de 2020 e maio de 2023, período em que o valor das ações despencou cerca de 55%.
Impacto para a Disney e o futuro do streaming
Com as alegações ganhando força, a Disney enfrenta um dilema perigoso: o que mais pode ser revelado se o processo avançar?
Se a justiça determinar que houve fraude ou omissão de informações, a empresa pode enfrentar multas milionárias, perda de credibilidade e queda ainda maior no valor de suas ações.
O que você acha? Esse processo vai expor os bastidores da Disney?
Acompanhe as últimas novidades sobre o caso em: Unicórnio Hater – Notícias
Fonte: thatparkplace
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