Phoebe Waller-Bridge recebeu US$ 100 milhões da Amazon sem entregar nenhum projeto — e contrato foi renovado
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A Amazon Studios virou notícia novamente, mas não pelo lançamento de algum grande sucesso. Desta vez, o foco está em um acordo milionário que já dura anos e nunca rendeu um único conteúdo. A atriz e roteirista Phoebe Waller-Bridge teria recebido mais de US$ 100 milhões da Amazon sem entregar sequer uma série ou filme — e, surpreendentemente, o contrato foi renovado.
Seis anos, nenhum projeto e um contrato renovado
Quem trouxe a informação foi o jornalista Matt Belloni, do portal Puck, revelando que, antes de deixar o comando da Amazon Studios, Jennifer Salke teria estendido, mais uma vez, o contrato com Waller-Bridge. Para quem não se lembra, Salke já era alvo de críticas pesadas por aprovar produções caríssimas que fracassaram no streaming, como The Lord of the Rings: The Rings of Power (US$ 500 milhões) e Citadel (US$ 300 milhões).
Agora, sua última cartada foi transformar o contrato exclusivo de Phoebe em um acordo de “first look” (primeira opção), com um valor supostamente reduzido — mas ainda assim, sem qualquer resultado prático após anos de investimento.
O histórico do acordo entre Amazon e Phoebe Waller-Bridge
➤ O contrato original foi assinado em 2019, com um valor de US$ 20 milhões por ano para garantir exclusividade sobre os projetos da criadora de Fleabag.
➤ Quando o contrato expirou em 2022, Salke o renovou, mesmo sem nenhum projeto entregue.
➤ Pouco antes de deixar a empresa, Salke renovou novamente o acordo, agora sem exclusividade, permitindo que Waller-Bridge negocie com outros estúdios.
O mais chocante? Ao longo desses anos, a única tentativa concreta foi um reboot de Tomb Raider, que acabou sendo cancelado.
Luz Verde da Amazon para a nova série ‘Tomb Raider’ escrita pela estrela de ‘Indiana Jones e The Dial Of Destiny’ Phoebe Waller-Bridge
⚠️ Um exemplo claro de má gestão e desperdício
Essa situação virou um case de má administração de recursos e de como as grandes corporações de entretenimento, às vezes, priorizam prestígio e nomes “queridinhos” em vez de resultados concretos.
Jennifer Salke, em entrevista à Variety, chegou a dizer que não se arrepende do acordo com Waller-Bridge, chamando-o de um “compromisso de longo prazo“. Mas a pergunta que paira no ar é: compromisso com o quê?
Enquanto isso, os acionistas da Amazon e os assinantes do Prime Video observam uma plataforma que gastou centenas de milhões de dólares em contratos e séries fracassadas, sem retorno consistente de audiência ou conteúdo relevante.
O que essa decisão revela sobre Hollywood
O contrato de Phoebe Waller-Bridge simboliza uma prática recorrente em Hollywood: o investimento astronômico em “nomes” que carregam prestígio e prêmios, mas que não necessariamente entregam conteúdo relevante ou rentável.
Em um mercado cada vez mais competitivo, onde o público exige qualidade e autenticidade, fica difícil entender por que a Amazon continua apostando alto em alguém que, até agora, não entregou absolutamente nada.
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Fonte: thatparkplace
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