Oblivion Remastered é criticado por ex-chefe da Xbox por não seguir “padrões atuais”
Índice
- Sucesso inesperado com um clássico de 20 anos
- Ex-líder da Xbox não curtiu: “Não chega aos padrões atuais”
- A crítica tem fundamento… mas está incompleta
- O que dizem os números?
- Nostalgia, honestidade e crítica ao consumidor
- Performance e otimização: ponto fraco real
- No fim, a crítica é válida — mas direcionada ao alvo errado
- E você, o que acha?
Sucesso inesperado com um clássico de 20 anos
Lançado de surpresa, The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered chegou com o pé na porta. Com gráficos renovados em Unreal Engine 5 e algumas melhorias sutis de gameplay, o jogo já soma mais de 4 milhões de jogadores e ultrapassou 200 mil jogadores simultâneos na Steam, uma plataforma exclusivamente paga — ou seja, sem depender de serviços como Game Pass.
Mas nem todo mundo se empolgou.
Ex-líder da Xbox não curtiu: “Não chega aos padrões atuais”
➤ Mike Ybarra, ex-presidente da Blizzard e ex-vice-presidente da divisão Xbox, publicou no X (Twitter) uma crítica direta ao remaster de Oblivion:
“Sou cético em relação a remasterizações de jogos de 20 anos. O que antes era fantástico jamais se igualará a obras-primas modernas como Elden Ring. O padrão migrou.”
Ybarra ainda afirmou que preferiria um remake de verdade, com mecânicas e sistemas modernos.
Segundo ele, mesmo com o visual atualizado, Oblivion Remastered mantém uma jogabilidade ultrapassada:
- Combate travado
- Stealth simplório
- Diálogos datados
- Animações ruins
A crítica tem fundamento… mas está incompleta
É verdade que Oblivion Remastered não é um remake e que sua base continua a mesma. Ainda assim:
- ✅ A Bethesda nunca vendeu como algo moderno
- ✅ O jogo entrega melhorias gráficas reais
- ✅ Foi transparente ao comunicar que se trata de um remaster clássico — visual atualizado, mecânicas originais mantidas
Ou seja, não há “enganação” com o consumidor.
O que dizem os números?
Se a crítica de Mike Ybarra fosse unânime, o jogo estaria flopando, certo? Mas os dados contam outra história:
Oblivion Remastered: pico de 205.000 jogadores na Steam
Dragon’s Dogma 2: pico de 228.000 jogadores
Metaphor: ReFantazio: 85.000 jogadores
Dragon Age: Dreadwolf (vazamentos/previews): em dúvida, mas sem gerar o mesmo hype
Ou seja, o remaster de Oblivion está no mesmo nível ou acima de grandes lançamentos recentes — mesmo sendo “só” um jogo de duas décadas atrás com nova roupagem.
Nostalgia, honestidade e crítica ao consumidor
A verdade é que o consumidor atual aceita pagar por remasters, mesmo quando não há grandes transformações. Isso cria um padrão na indústria, alimentado pela nostalgia e falta de novidades confiáveis.
Performance e otimização: ponto fraco real
Nem tudo são flores. A nova versão de Oblivion sofre com:
- ❌ Problemas de otimização
- ❌ Baixo desempenho em algumas máquinas
- ❌ Comparações desfavoráveis com o original (em desempenho)
A Digital Foundry, inclusive, destacou que o jogo roda pior que a versão original em certos aspectos técnicos.
No fim, a crítica é válida — mas direcionada ao alvo errado
Mike Ybarra pode ter razão sobre o desgaste de velhas fórmulas. Mas criticar Oblivion Remastered por ser fiel à proposta de ser um remaster é, no mínimo, uma comparação injusta.
O problema maior é:
- A indústria saturada de remakes/remasters
- O consumidor disposto a comprar qualquer coisa por nostalgia
- A falta de inovação real nos AAA modernos
E você, o que acha?
Você concorda com a crítica de Mike Ybarra?
Acha que a indústria está abusando dos remasters ou que jogos como Oblivion Remastered ainda têm espaço?
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Fonte: youtube
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