Netflix inicia segunda rodada de demissões com o corte de 300 posições (EXCLUSIVO)

Chris Hemsworth e Taika Waititi se reúnem para o projeto com Natalie Portman retornando como Jane Foster.

As demissões atingiram a Netflix novamente, com o streamer demitindo cerca de 300 funcionários na quinta-feira, o site Variety apurou com exclusividade.

Os cortes são em várias funções de negócios da empresa, com a maior parte dos empregos perdidos nos EUA.

Essas novas demissões, que a Variety informou pela primeira vez no início desta semana, aconteceram apenas algumas semanas depois que a gigante do streaming – que tem uma força de trabalho global de cerca de 11.000 funcionários – fez uma rodada inicial de reduções de tamanho semelhante em maio. Naquela época, a Netflix demitiu 150 funcionários e dezenas de contratados e trabalhadores de meio período. O streamer indicou que mais rodadas de demissões ocorreriam este ano após esse primeiro grupo, à medida que a empresa tenta se ajustar ao preço das ações fortemente enfraquecido.

A Netflix perdeu cerca de 70% de seu valor desde que anunciou que caiu 200.000 assinantes no final do primeiro trimestre e espera perder outros 2 milhões de inscritos no segundo trimestre. Na quinta-feira, as ações da Netflix abriram a US$ 180,08 dólares por ação e estavam sendo negociadas a US$ 180,93 dólares logo após as 11h. As ações da Netflix estavam sendo negociadas ao norte de US$ 600 dolálres em janeiro.

Em seus ganhos mais recentes, a Netflix se comprometeu a cortar custos para manter suas margens em 20%. A streamer ainda planeja gastar agressivamente em conteúdo com um orçamento de US$ 17 bilhões em 2022 para shows e filmes. Isso está aproximadamente alinhado com o que desembolsou em 2021.

Depois de anos vencendo facilmente as guerras do streaming, a Netflix finalmente começou a ser atingida em meio ao ataque de concorrentes novos e renovados, incluindo Disney +, Peacock da Comcast, Paramount + da Paramount Global e HBO Max da Warner Bros. Discovery. Com mais novas plataformas para os clientes escolherem e títulos extravagantes e de alto orçamento surgindo nesses serviços, a Netflix aumentou a pressão para atrair e reter assinantes, pois vem perdendo conteúdo valioso de biblioteca para empresas que trazem seu conteúdo de volta para casa por seus próprios streamers.

Somando-se à luta da Netflix está o fato de o setor de mídia, para não mencionar o resto da economia dos EUA, estar sendo atacado por temores de recessão que mergulharam o mercado em território de baixa. Mas a Netflix não é a única empresa de Hollywood a demitir em meio ao caos de Wall Street. A Warner Bros. Discovery também cortou funcionários-chave recentemente, pois procura reduzir custos e sua carga de dívidas após a conclusão da fusão entre a WarnerMedia e a Discovery, que levou à criação da nova empresa nesta primavera.

 

Fonte: Variety

 

 

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