A Microsoft respondeu ao agora formalizado aviso antitruste da União Européia, reprimido para contestar sua tentativa de aquisição da Activision Blizzard.
A intenção da UE de se opor ao acordo de US$ 68,7 bilhões proposto pela Microsoft foi relatada pela primeira vez no mês passado . Agora ele foi finalizado – e a Microsoft disse estar “confiante” de que poderia resolver os problemas levantados.
Como esperado, a UE interveio sobre um risco percebido de a Microsoft ser proprietária de Call of Duty, algo que ela teme que possa reduzir a concorrência na indústria de videogames, informou o Politico hoje.
Em resposta, a Microsoft disse que estava empenhada em “encontrar um caminho a seguir”.
“Estamos ouvindo atentamente as preocupações da Comissão Europeia e estamos confiantes de que podemos abordá-las”, disse um porta-voz da Microsoft ao Politico.
Espera- se que a Microsoft ofereça concessões à UE – e às outras autoridades que expressaram objeções – para que o acordo seja aprovado. De fato, o alerta da UE foi o próximo passo nesse caminho, enquanto o diálogo informal sobre quais seriam essas concessões continua nos bastidores.
A Microsoft enfrenta reclamações semelhantes da Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido e da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos.
A empresa já ofereceu um contrato de 10 anos ao PlayStation para manter Call of Duty na plataforma – algo que a Sony afirmou estar tão empolgado quanto “Blockbuster era sobre a ascensão do Netflix”.
A Microsoft ainda está trabalhando publicamente para um cronograma de aprovação do acordo em todo o mundo até este verão. Até agora, apenas reguladores no Brasil, Arábia Saudita e Sérvia concordaram.
Fonte: Eurogamer
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