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Charles Xavier, também conhecido como Professor X, pode estar prestes a passar por sua maior transformação desde que deixou de andar. E não estamos falando de mais uma mutação genética — mas de um possível reboot étnico promovido pela Marvel Studios.
Segundo novos rumores quentes como raio óptico de Ciclope, a Marvel pode trocar a raça do Professor X no tão aguardado reboot dos X-Men no MCU, e a reação nas redes — e entre os bastidores — não poderia ser mais intensa. No centro da polêmica? Um estúdio que, ao que tudo indica, está mais preocupado em marcar pontos de diversidade nas redes sociais do que em preservar o legado dos personagens que diz honrar.
E o novo Charles Xavier é…?
Rumores indicam que Colman Domingo (Euphoria, Zola) está entre os nomes mais cotados para assumir o papel do líder dos mutantes. O veterano ator, respeitado e talentoso, também já foi apontado para substituir Jonathan Majors como Kang e chegou a dublar uma versão alternativa de Norman Osborn.
Mas não se anime demais, porque nada foi oficialmente confirmado — exceto o fato de que Patrick Stewart retornará como Xavier em Vingadores: O Juízo Final. E enquanto isso, a Marvel estaria preparando a substituição definitiva no reboot pós-Guerras Secretas, previsto para 2027. Porque, claro, reboot nunca é demais.

Ex-roteirista de X-Men ’97 não perdoa
Se você achava que os fãs estavam divididos, espere até ouvir o que Beau DeMayo, ex-showrunner de X-Men ’97, tem a dizer. Em um raro momento de franqueza no Twitter (agora conhecido como X, porque tudo precisa ser rebatizado hoje em dia), DeMayo — que também é negro — não mediu palavras:
“A pressa da @MarvelStudios em colocar #XMen em #Vingadores: O Juízo Final continua sugerindo que este estúdio não tem respeito ou consciência pelo que os X-Men representam além de participações especiais bajuladoras para salvar 6 anos de filmes fracassados.”
E como se não bastasse, ele ainda acusou o estúdio de explorar racialmente seus personagens para parecer “progressista”:
“A @MarvelStudios também deveria aprender a respeitar e proteger seus criadores negros antes de tentar explorar a cor de sua pele para parecer progressista, especialmente quando seu alardeado ‘Parlamento’ é um clube de executivos brancos com ZERO produtores negros.”
Sim, ele foi longe. E muita gente está batendo palmas.
Os X-Men sempre foram metáfora social… mas será que ainda são?
A proposta de escalar atores negros para Professor X e Magneto não é nova. Já houve quem apontasse paralelos entre os dois personagens e Martin Luther King Jr. e Malcolm X, uma comparação interessante, mas que até hoje divide especialistas e fãs.
Segundo rumores, a Marvel também estaria considerando Denzel Washington como Magneto. E num piscar de olhos, o universo mutante pode virar uma aula de história dos direitos civis, adaptada para maiores de 13 anos com efeitos em CGI.
O problema? É difícil não ver essas decisões como tentativas desesperadas de relevância, em vez de escolhas narrativas genuínas. Afinal, representatividade sem propósito vira marketing vazio, e ninguém aguenta mais filme que parece briefing de PowerPoint.
E o legado?
O Professor X sempre foi mais do que um careca com superpoderes mentais. Ele representa uma figura de autoridade moral, um líder com privilégios — sim, ele era branco, britânico e acadêmico — que usava sua posição para tentar promover a coexistência. Trocar sua etnia sem considerar o impacto narrativo pode parecer superficial, se não for cuidadosamente escrito.
Mais grave ainda é ver a Marvel tratando os X-Men, uma franquia que sempre usou o conceito de “mutantes” como metáfora para marginalizados, como salvadores de uma cronologia cinematográfica à beira do colapso.
O que mais sabemos até agora?
- ✍️ Roteirista: Michael Lesslie (Jogos Vorazes: A Balada dos Pássaros e das Serpentes)
- Diretor cotado: Jake Schreier (Thunderbolts)
- Estreia prevista: após Guerras Secretas, ou seja, quando sobrar um pouco de oxigênio na linha do tempo do MCU.
Enquanto isso, parte do conteúdo clássico dos mutantes ainda está disponível no Disney+, e X-Men ’97 continua firme com dublagens elogiadíssimas — embora seu showrunner original tenha sido chutado pela porta dos fundos.
E aí, vale a pena trocar a raça do Professor X?
Essa é a pergunta que não quer calar — mas que deveria vir acompanhada de uma reflexão mais profunda: o que os X-Men significam em 2025? Se o MCU pretende mesmo revitalizar a franquia, talvez seja melhor repensar não só o elenco, mas a alma criativa da saga.
A troca de raça do Professor X pode até gerar manchetes, mas dificilmente sustentará o reboot se a narrativa não tiver peso, propósito e profundidade. Caso contrário, tudo isso não passará de mais um episódio da série “A Marvel Tenta Relevância”.
Você concorda com a possível troca de raça do Professor X? Acha que a Marvel está sendo progressista ou apenas oportunista?
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Fonte: thatparkplace
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