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O ano de 2025 trouxe aos cinemas o Filme ‘Lobisomem’ (“Wolf Man”), uma tentativa da Universal Pictures de reviver seu icônico monstro em um cenário contemporâneo. Dirigido por Leigh Whannell, conhecido por “The Invisible Man” (2020), o filme prometia uma releitura moderna do clássico de 1941. No entanto, apesar das expectativas, “Lobisomem” não conseguiu impressionar críticos nem o público, resultando em avaliações medianas e um desempenho fraco nas bilheterias.
Recepção Crítica
No agregador de críticas Rotten Tomatoes, “Lobisomem” alcançou uma aprovação de 59% por parte dos críticos e 53% do público, indicando uma recepção mista. O consenso geral aponta para uma narrativa que, embora ambiciosa, falha em entregar o suspense e o terror esperados de uma produção desse gênero. A Variety destacou que, apesar de uma atmosfera envolvente, o filme sofre com um roteiro previsível e falta de profundidade emocional.
Desempenho nas Bilheterias

Financeiramente, “Lobisomem” também deixou a desejar. Com um orçamento estimado em $25 milhões, o filme arrecadou apenas $12 milhões em seu fim de semana de estreia nos Estados Unidos e Canadá, totalizando $17,3 milhões mundialmente até 20 de janeiro de 2025. Esses números ficam aquém das projeções iniciais, sugerindo uma recepção morna do público.
Comparações com Versões Anteriores
A versão original de 1941 de “The Wolf Man” é considerada um clássico do cinema de horror, estabelecendo muitos dos elementos que definem as narrativas de lobisomens até hoje. Em 2010, uma tentativa de reboot intitulada Lobisomem (“The Wolfman”) também enfrentou desafios semelhantes, com críticas mistas e desempenho modesto nas bilheterias. A repetição desses resultados em 2025 levanta questões sobre a eficácia de revisitar este material sem uma abordagem verdadeiramente inovadora.
Fatores Contribuintes para o Fracasso

Vários elementos podem ter contribuído para o desempenho insatisfatório de “Lobisomem“. A desconexão entre as expectativas do público e a execução do filme é evidente. Além disso, a saturação de remakes e reboots no mercado cinematográfico atual pode ter levado a uma fadiga do público em relação a narrativas repetitivas. A falta de uma campanha de marketing eficaz também pode ter impactado negativamente a visibilidade e o apelo do filme.
Lições para Futuros Projetos
A recepção de “Lobisomem” serve como um alerta para os estúdios que buscam revitalizar propriedades clássicas. É crucial equilibrar a nostalgia com inovações que ressoem com o público contemporâneo. Apenas confiar no reconhecimento da marca não garante sucesso; é necessário oferecer uma narrativa envolvente e relevante.
Conclusão
“Lobisomem” (2025) tentou trazer uma nova perspectiva ao lendário monstro, mas tropeçou em sua execução, resultando em uma experiência que não conseguiu capturar a essência aterrorizante do original nem oferecer algo substancialmente novo. Para os fãs de horror, fica a esperança de que futuras adaptações aprendam com esses erros e tragam histórias que honrem o legado dos monstros clássicos enquanto inovam no gênero.
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