Os 10 Jogos de Nintendo DS Que Não Envelheceram Bem
Índice
- 10. Super Mario 64 DS – Remake com Conteúdo Repetitivo
- 9. Kirby: Canvas Curse – Mecânica de Toque Exagerada
- 8. The Legend of Zelda: Phantom Hourglass – Um Zelda Aquém do Esperado
- 7. Animal Crossing: Wild World – Inovador, Mas Limitado
- 6. The World Ends With You – Criativo, Mas Exagerado
- 5. Grand Theft Auto: Chinatown Wars – Estiloso, Mas Incompleto
- 4. Brain Age – Treinamento Cerebral ou Minigame Casual?
- 3. Castlevania: Dawn of Sorrow – Falta de Inspiração Visual
- 2. Dragon Quest IV – Remake Que Não Corrige o Passado
- 1. Chrono Trigger DS – Um Port Redundante
- Conclusão: Quando a Nostalgia Não Basta
O Nintendo DS é um dos consoles antigos mais inovadores da história da Nintendo, responsável por trazer experiências únicas graças à sua tela dupla e recursos de toque. No entanto, nem todos os jogos lançados para o portátil resistiram bem à prova do tempo. A seguir, listamos 10 títulos que, apesar da aclamação inicial, perderam brilho nos dias de hoje.
10. Super Mario 64 DS – Remake com Conteúdo Repetitivo
Lançado em 2004 como remake do clássico do Nintendo 64, Super Mario 64 DS impressionou visualmente, mas sofreu por seu design inflado. A inclusão de personagens como Luigi, Yoshi e Wario soou mais como enfeite do que necessidade, já que suas habilidades específicas raramente eram essenciais. O excesso de desbloqueios torna o ritmo arrastado, comprometendo a fluidez do jogo original.
9. Kirby: Canvas Curse – Mecânica de Toque Exagerada
Lançado em 2005, Kirby: Canvas Curse usou a tela sensível ao toque de forma criativa, mas exagerou na dependência dela. A ausência de controles tradicionais deixou o jogo desnecessariamente difícil, afastando até os fãs mais dedicados da franquia Kirby. O resultado foi uma experiência frustrante e pouco acessível.
8. The Legend of Zelda: Phantom Hourglass – Um Zelda Aquém do Esperado
Com lançamento em 2007, Phantom Hourglass tentou replicar o sucesso da série Zelda em uma proposta portátil. Contudo, a combinação de mecânicas baseadas em tempo e comandos por toque prejudicou a jogabilidade. O jogo carece da profundidade típica da franquia, tornando-se um dos títulos mais divisivos de Zelda.
7. Animal Crossing: Wild World – Inovador, Mas Limitado
Wild World (2005) trouxe o efeito de rolagem contínua entre áreas, o que se tornou padrão na franquia Animal Crossing. Porém, a falta de conteúdo, ocasionada pelas limitações do hardware portátil, comprometeu a profundidade da experiência. Diversos elementos presentes no jogo original de GameCube foram retirados, gerando frustração nos fãs.
6. The World Ends With You – Criativo, Mas Exagerado
Esse RPG de 2008 da Square Enix foi revolucionário com seu visual e ambientação urbana em Shibuya, mas seu excesso de sistemas e complexidade jogaram contra. O uso simultâneo das duas telas e controles caóticos tornaram o jogo cansativo rapidamente. A história interessante acaba ofuscada pela execução complicada.
5. Grand Theft Auto: Chinatown Wars – Estiloso, Mas Incompleto
Chinatown Wars (2009) apostou em um visual estilizado e vista isométrica para adaptar a série GTA ao DS. No entanto, a falta de dublagens e os gráficos simples enfraqueceram o impacto. Outros títulos portáteis como Liberty City Stories conseguiram mais com menos, o que torna Chinatown Wars datado hoje em dia.
4. Brain Age – Treinamento Cerebral ou Minigame Casual?
Brain Age (2006) fez sucesso como um dos primeiros “jogos educativos”, mas envelheceu como um jogo casual sem profundidade. Com problemas de reconhecimento de escrita e mecânicas repetitivas, sua proposta hoje lembra mais os joguinhos virais do Facebook do que um título relevante.
3. Castlevania: Dawn of Sorrow – Falta de Inspiração Visual
Apesar de ser continuação direta de Aria of Sorrow, esse título de 2005 pecou pelo visual apagado e batalhas pouco memoráveis. A história de Soma Cruz e seus poderes herdados de Drácula tinha potencial, mas o jogo não conseguiu se destacar entre os demais RPGs de ação da época.
2. Dragon Quest IV – Remake Que Não Corrige o Passado
O port de 2008 é baseado na versão de PlayStation, nunca lançada fora do Japão. Apesar de adicionar um sexto capítulo, o remake do NES ainda carrega falhas do original, como batalhas pouco inspiradas e personagens pouco carismáticos. Existem outros jogos da série Dragon Quest mais relevantes e polidos.
1. Chrono Trigger DS – Um Port Redundante
O clássico Chrono Trigger chegou ao DS em 2008 praticamente sem mudanças. Embora isso preserve a obra original, a ausência de melhorias ou conteúdo relevante torna o port dispensável. Os dois novos capítulos têm impacto mínimo, e a interface de toque não traz vantagens. Para muitos, o original do SNES continua sendo a melhor versão.
Conclusão: Quando a Nostalgia Não Basta
O Nintendo DS foi lar de muitas experiências criativas, mas nem toda inovação se sustenta com o tempo. Estes jogos, por mais revolucionários que tenham sido, demonstram como limitações técnicas, decisões de design ou simples envelhecimento natural podem afetar nossa percepção retroativa. Isso não significa que sejam ruins — apenas que o tempo foi menos gentil com eles do que com outros clássicos da plataforma.
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