Governo Lula vai TAXAR YouTubers e Influenciadores [A taxa do amor chegou]
A nova era tributária chega aos criadores de conteúdo digital. YouTubers, streamers e influenciadores digitais estão diante da chamada “taxa do amor”, uma nova medida tributária que tem causado debates acalorados. Curiosamente, esse movimento surge em um governo que teve o apoio de figuras proeminentes do YouTube brasileiro, como Felipe Neto e muitos outros.
Essa ironia não passou despercebida, especialmente considerando que muitos destes influenciadores já estão engajados na defesa dessa nova tributação. Tradicionalmente, quando o governo propõe novos impostos, há uma mobilização de influenciadores alinhados ao próprio governo para justificar tais medidas. Contudo, a especificidade desta nova taxação, voltada para criadores de conteúdo, coloca um questionamento intrigante: esses influenciadores continuarão a apoiar o governo diante de uma política que os afeta diretamente?
Este cenário levanta questões sobre a percepção dos influenciadores quanto à gestão das finanças públicas. O atual governo, em um ano, gerou déficits notáveis em empresas estatais e criou um número recordista de cargos públicos. A introdução desta “taxa do amor” para criadores de conteúdo pode ser vista como uma consequência direta dessas políticas.
Este novo imposto está ancorado no PL 8889/2017, proposto por Paulo Teixeira (PT). Este projeto expande a incidência da CODECINE, uma taxa de 4%, para plataformas online como YouTube, Twitch e até, teoricamente, Onlyfans.
A notícia foi veiculada pela Agência Câmara de Notícias, explicando que o Projeto de Lei 8889/17 visa estabelecer cotas de conteúdo nacional em plataformas de vídeo sob demanda, similar ao que ocorre com Netflix, Hulu, Vimeo e Now. Essa lei também propõe que tais plataformas paguem a Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional).
Segundo o projeto, as plataformas deverão garantir que entre 2% e 20% de seu catálogo de filmes e séries seja de produções brasileiras, sendo metade deste percentual de produtoras independentes brasileiras. A aplicação das cotas varia conforme a receita bruta anual da empresa, com 2% para receitas até R$ 3,6 milhões e 20% para receitas acima de R$ 70 milhões.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Este cenário levanta questões sobre a percepção dos influenciadores quanto à gestão das finanças públicas. O atual governo, em um ano, gerou déficits notáveis em empresas estatais e criou um número recordista de cargos públicos. A introdução desta “taxa do amor” para criadores de conteúdo pode ser vista como uma consequência direta dessas políticas.
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