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Desde seu anúncio, Assassin’s Creed Shadows tem gerado polêmicas — e agora, até mesmo uma das atrizes principais do jogo, Mazumi Tsunoda, se manifestou contra a Ubisoft. A intérprete da personagem Naoe expressou seu incômodo com a forma como a cultura japonesa foi retratada no jogo, especialmente em relação à possibilidade de destruição de templos sagrados.
Controvérsia dentro e fora do Japão
Lançado em meio a promessas de autenticidade e respeito cultural, Assassin’s Creed Shadows teve uma recepção divisiva. No Japão, a representação dos santuários e símbolos religiosos causou indignação, levando até mesmo autoridades políticas a investigarem o jogo.
️ “Ver certos elementos sagrados sendo destruídos no jogo machuca meu coração,” declarou Tsunoda, durante entrevista ao Insider Gaming no evento BAFTA Games Awards, em Londres.
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“Não é autêntico”, afirma atriz japonesa
Durante a entrevista, Mazumi Tsunoda afirmou que, apesar de estar satisfeita com sua atuação no jogo, se sentiu profundamente desconfortável com algumas decisões de design que permitem a destruição de locais sagrados:
“Como japonesa, crescer com nossos símbolos sagrados e vê-los sendo destruídos no jogo… isso realmente me machucou. Isso não é autêntico.”
Essa fala expõe um desconforto não apenas pessoal, mas também cultural, destacando a falta de sensibilidade da Ubisoft com os valores japoneses.
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Ubisoft responde (tardiamente) com atualização
Após a repercussão negativa, a Ubisoft lançou uma atualização em Assassin’s Creed Shadows que remove a possibilidade de destruir altares e objetos dentro de templos e santuários.
️ Essa decisão, porém, veio apenas depois do alvoroço internacional — o que evidencia a falta de pesquisa cultural prévia no desenvolvimento do game.
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Um projeto marcado por falhas de planejamento
Entre as críticas, destaca-se o fato de a Ubisoft ter confiado em fontes duvidosas para a construção narrativa e histórica do jogo. Além disso, o lançamento de Assassin’s Creed Shadows coincidiu com a data de um atentado histórico no Japão, o que aumentou ainda mais o desconforto entre o público japonês.
Em contraste, jogos como Ghost of Tsushima foram tão respeitosos com a cultura japonesa que seus desenvolvedores se tornaram embaixadores culturais no Japão.
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Representatividade cultural importa
A recepção negativa por parte de jogadores japoneses, atores do próprio elenco e até autoridades políticas demonstra a importância de respeitar os elementos culturais quando se pretende representar um país ou civilização em um jogo.
Mazumi Tsunoda deu voz a esse sentimento, e sua coragem em se posicionar reforça a necessidade de mais responsabilidade e pesquisa por parte de grandes estúdios como a Ubisoft.
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E você, o que acha?
Você acha que a Ubisoft deveria ter agido com mais cautela? Como vê a posição da atriz japonesa? O que poderia ter sido feito diferente?
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Fonte: youtube
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