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A Nintendo Switch 2 ainda nem foi lançada oficialmente, mas já temos acesso a informações surpreendentes sobre sua arquitetura interna. Um protótipo da placa-mãe vazou através do marketplace chinês Xianyu, revelando detalhes inéditos sobre o novo chip da NVIDIA, o aguardado T239.
A placa-mãe do Nintendo Switch 2: o que descobrimos?
Após a aquisição da placa por US\$150, especialistas conseguiram analisar cada componente presente. Apesar de o protótipo não ligar, ele permitiu um olhar aprofundado sobre a estrutura do console.
Principais componentes:
- Armazenamento Hynix UFS 3.1 de 256 GB
- Módulos Wi-Fi/Bluetooth da MediaTek
- Áudio da Realtek
- Gerenciador de energia de dois estágios capaz de fornecer até 34,4W
- Memória RAM LPDDR5X: 12 GB (2x 6 GB)
Além disso, a placa possui o chip da NVIDIA gravado com o código GMLX30 Rev A1, produzido pela Samsung e montado em Taiwan na semana 21 de 2024.
O coração da máquina: Chip NVIDIA T239
No centro da placa-mãe está o processador T239, com um die de 207 mm², quase o dobro do Tegra X1 original do Switch. Esse tamanho não indica necessariamente mais potência, mas sim um processo de fabricação menos denso, baseado na litografia Samsung de 10/8 nm híbrido, conhecido como 8N.
Principais características do T239:
- CPU: Octa-core Cortex-A78C com 4MB de cache L3 e 256KB de L2 por núcleo
- GPU: Arquitetura Ampere com 6 TPCs, totalizando 1.536 CUDA cores
- Memória: Interface de 128 bits com LPDDR5X a 8533 MT/s (provavelmente reduzido pela Nintendo)
Análise microscópica confirma rumores
Através de técnicas como microscopia IR, FIB-SEM e FIB-STEM, foi possível confirmar:
- O código do chip é realmente T239, como especulado desde 2021
- Fabricado na litografia 10 nm da Samsung com algumas otimizações do processo 8 nm
- Disposição dos núcleos GPU lembra mais a arquitetura Ada do que Ampere, mesmo sendo oficialmente Ampere
Desempenho estimado do Switch 2
Simulações em PC com um RTX 2050 (drasticamente reduzido em clocks e largura de banda) sugerem um desempenho gráfico similar a uma GTX 1050 Ti, com suporte a DLSS e Ray Tracing.
Benchmark estimado:
- Modo Dock: Equivalente a uma GTX 1050 Ti + DLSS
- Modo Portátil: Próximo de uma GTX 750 Ti, superando levemente o Steam Deck e PS4
Comparado ao Switch original, o salto é gigantesco:
- 7x mais desempenho em modo dock
- 7,5x mais desempenho em modo portátil
Como se saem os jogos?
️ Testes simulados com títulos exigentes mostram resultados promissores:
- Cyberpunk 2077: 30 fps em 1080p com DLSS no modo dock
- Black Myth: Wukong: 30 fps em 1080p no dock, dificuldades em portátil
- Monster Hunter: Wilds: Desempenho insatisfatório até mesmo no modo dock
- Kingdom Come: Deliverance 2: Jogável com 30-40 fps
- Call of Duty: Warzone 2.0: +50 fps no dock e +40 fps no portátil
Com otimizações específicas para console, a expectativa é que esses números melhorem significativamente nos builds finais.
E o processador?
Apesar do T239 trazer 8 núcleos A78C, ele opera a apenas 1.1 GHz, o que limita sua performance comparada ao GPU. Simulações com um i7-10700KF downclockado mostraram desempenho semelhante a um Intel Haswell i7, ficando abaixo da CPU do Steam Deck.
Resultado no Geekbench 6:
- 66% da pontuação multi-core do Steam Deck
- Comparável a Snapdragon 855 e Apple A12
Mesmo assim, com foco em otimização e uma única plataforma-alvo, os desenvolvedores poderão extrair muito mais do hardware, como foi visto no PlayStation 4 rodando Cyberpunk 2077 com uma CPU ainda mais fraca.
Conclusão: O Nintendo Switch 2 pode não impressionar com seus números brutos de CPU, mas seu poder gráfico com DLSS, arquitetura moderna da NVIDIA e otimizações específicas prometem uma nova geração portátil bem mais robusta. A CPU pode parecer limitada, mas está longe de ser um gargalo intransponível.
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Fonte: youtube
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